Economia
Estamos vivendo menos? Pessoas nascidas hoje podem não viver até os 100 anos
A expectativa de vida, que tanto evoluiu ao longo do século XX, enfrenta um novo impasse em meio ao crescimento de hábitos como o tabagismo.
Nos tempos da Era Vitoriana, a realidade da morte era um fardo comum para as famílias, especialmente com a expectativa de vida limitada a apenas 40 anos para homens e 42 para mulheres na Inglaterra. No entanto, a revolução da longevidade trouxe avanços significativos.
Com um índice alarmante de mortalidade infantil, cerca de 160 a cada mil bebês não sobreviviam ao primeiro ano de vida naquela época, vítimas de doenças e infecções. Já em 2023, os países desenvolvidos apresentavam expectativas de vida de 75 anos para homens e 82 para mulheres.
Exemplos de longevidade, como Kane Tanaka, que viveu até 119 anos, destacam esse fenômeno. Contudo, um novo estudo sugere que tal progresso pode estar em declínio.
Revolução da longevidade está estagnada
Em outubro deste ano, um artigo na revista Nature Aging revelou que o crescimento da expectativa de vida, especialmente após a metade do século XX, está desacelerando.
Os cientistas analisaram dados de diversos países, constatando que a melhora na longevidade reduziu consideravelmente. As informações revelam dados preocupantes, tais como:
- Em 1990, esperava-se que a longevidade continuasse a crescer.
- O estudo atual prevê apenas 15% de mulheres e 5% de homens centenários.
- Hong Kong é exceção, com 12,84% de mulheres e 4,4% de homens centenários.
A análise foi realizada nas nove regiões do mundo com os maiores índices de expectativa de vida, sendo elas Austrália, França, Itália, Suíça, Suécia, Espanha, Estados Unidos, Coreia do Sul, Hong Kong e Japão.
O futuro da longevidade
Para que uma nova revolução na longevidade ocorra, seria necessário que 70% das mulheres atingissem os 100 anos, algo atualmente distante da realidade.
Ações como a redução do tabagismo e da obesidade em países desenvolvidos poderiam trazer alguns benefícios, mas seriam limitados.
Apesar das dificuldades, a esperança não está perdida. Melhorias na mortalidade em todas as faixas etárias podem continuar, sobretudo nas mais avançadas.
Ainda há espaço para reduzir desigualdades e garantir avanços em campos como a saúde pública. Também é preciso reconhecer e celebrar as conquistas que já enfrentaram as causas de morte e reduziram a longevidade humana.

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