Ibovespa fecha em leve queda com expectativa de pacote fiscal; dólar recua 0,15%

O Ibovespa encerrou a sessão desta segunda-feira (25) em leve baixa, refletindo a cautela do mercado diante das expectativas pelo anúncio de medidas de corte de gastos pelo governo federal. Após oscilar próximo à estabilidade durante boa parte do dia, o principal índice da B3 recuou 0,07%, aos 129.036,10 pontos. No pregão, o indicador variou entre a máxima de 129.494,67 pontos e a mínima de 128.931,74 pontos.

A movimentação foi influenciada pela reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com ministros para debater o pacote fiscal, que terminou no fim da tarde sem declarações públicas. Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, o anúncio oficial das medidas, que podem somar até R$ 70 bilhões, deve ocorrer nesta terça-feira (26), conforme antecipado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na última semana.

No mercado de câmbio, o dólar também apresentou leve queda, encerrando o dia em baixa de 0,15%, cotado a R$ 5,8055. A moeda oscilou entre a máxima de R$ 5,8213 e a mínima de R$ 5,7766 durante a sessão.

O movimento foi acompanhado por um enfraquecimento do dólar no exterior. O índice DXY, que mede o desempenho da moeda americana frente a seis divisas fortes, caiu 0,71%, fechando em 106,829 pontos. A queda foi impulsionada pela indicação de Scott Bessent para o cargo de Secretário do Tesouro dos Estados Unidos.

B3 lança índice Ibovespa Equal Weight

A B3 (B3SA3), operadora da bolsa de valores brasileira, anunciou nesta segunda-feira (25) o lançamento do Ibovespa B3 Equal Weight, um índice que busca distribuir de forma igualitária o peso das ações das empresas que compõem sua carteira.

O novo indicador segue os critérios de inclusão e exclusão do tradicional Ibovespa (IBOV) e será atualizado a cada quatro meses. Atualmente, o Ibovespa reúne 86 ativos de 83 empresas. No entanto, no Ibovespa Equal Weight, todas as companhias terão participações equivalentes no momento da formulação da carteira e em seus ajustes periódicos.

Apesar da equiparação inicial, os pesos relativos das ações no índice podem variar ao longo de cada quadrimestre, dependendo das flutuações nos preços dos papéis no mercado. O primeiro rebalanceamento da nova carteira está previsto para janeiro de 2025.