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Finanças

Selos Olho-de-Boi: raridades podem valer até R$ 10 mil no Brasil

Os raros selos Olho-de-Boi, emitidos em 1843, são altamente valorizados por colecionadores, podendo alcançar valores de até R$ 10 mil.

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Em uma era em que a comunicação era feita por cartas, o Brasil deu um passo significativo com a emissão dos selos Olho-de-Boi, em 1843. Esses pequenos papéis, além de cumprirem sua função postal, tornaram-se peças de grande valor no mundo da filatelia. Estima-se que um exemplar em bom estado pode chegar a valer até R$ 10 mil.

O nome Olho-de-Boi é derivado de sua peculiar imagem central, representando um olho de boi, design utilizado para indicar que o porte havia sido pago. Este foi um marco não só no Brasil, mas em toda a América do Sul, sendo os primeiros selos postais a serem emitidos na região.

A importância histórica e a escassez dos exemplares tornam essa série especialmente cobiçada entre os colecionadores.

Emissão e raridade dos selos

Foto: Reprodução/Filatelia Halibunani

Originalmente, cerca de 2 milhões de selos foram emitidos entre 1843 e 1844. No entanto, o Clube Filatélico do Brasil aponta que restam apenas 6 mil exemplares, ou até menos.

Os valores faciais variam entre 30, 60 e 90 réis, sendo o de 60 réis o mais comum. Além disso, outras características podem influenciar no preço, como:

  • Estado de conservação: selos bem preservados são raros e, portanto, mais valiosos.
  • Cor, nitidez e relevo: quanto mais nítidos, mais apreciados pelos colecionadores.
  • Características únicas: exemplares com detalhes exclusivos aumentam seu valor.
  • Data de carimbo: selos carimbados em 1 de agosto de 1843 são especialmente raros.

Mercado de colecionadores

Os selos Olho-de-Boi são considerados verdadeiros tesouros para os entusiastas da filatelia. O valor desses itens pode variar bastante, dependendo das características mencionadas anteriormente. É comum que negociadores procurem selos em perfeito estado, com detalhes raros e datas significativas.

Para aqueles que possuem um exemplar e desejam avaliá-lo, recomenda-se entrar em contato com colecionadores confiáveis ou sites especializados. Essas plataformas podem oferecer uma visão precisa sobre o valor do selo, garantindo transações seguras e justas para ambas as partes.

Formado em Publicidade e Propaganda pela UFG, deu seus primeiros passos como redator júnior na agência experimental Inova. Dos estágios, atuou como assessor de comunicação na Assembleia Legislativa de Goiás e produtor de conteúdo na empresa VS3 Digital.

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