Conecte-se conosco

Finanças

Você sabia que pode reduzir o valor do seu financiamento imobiliário? Veja como

Escolha de seguros pode impactar significativamente o custo total do financiamento.

Publicado

em

Quando o assunto são os financiamentos imobiliários, a atenção geralmente se concentra nas taxas de juros. No entanto, um fator igualmente crucial é a escolha dos seguros obrigatórios, que podem impactar significativamente o custo final do financiamento.

Os seguros de Morte e Invalidez Permanente (MIP) e Danos Físicos ao Imóvel (DFI) são componentes obrigatórios nos financiamentos e podem representar até 20% do valor total pago ao longo dos anos. Uma decisão pode levar a uma economia (ou prejuízo) de dezenas de milhares de reais.

Daniele Akamine, especialista em crédito imobiliário, destaca em entrevista à IstoÉ que, ao optar mal pelos seguros, um financiador pode pagar R$ 55 mil a mais ao longo de um financiamento de R$ 500 mil em 20 anos.

Isso acontece, sobretudo, quando se opta por uma taxa de juros menor, que pode parecer vantajosa à primeira vista.

O impacto dos seguros obrigatórios

As seguradoras avaliam o risco de tomadores de crédito, especialmente os mais velhos, o que impacta nos custos dos seguros incluídos no financiamento. Por isso, os consumidores devem analisar o Custo Efetivo Total (CET) antes de decidir.

A idade do tomador influencia o MIP, refletindo diretamente no custo total, tornando a avaliação do CET primordial.

Especialistas sugerem amortizações maiores para reduzir o número de parcelas, aproveitando o uso do FGTS, por exemplo.

Confira na tabela uma simulação para um contratante de 30 anos:

Banco Taxa (% ao ano) Prazo (meses) Valor total Seguros Peso (%)
Caixa 10 240 R$ 1.201.960,71 R$ 215.979,11 17,97
Itaú 11 240 R$ 1.235.995,63 R$ 209.634,58 16,96
Santander 10 240 R$ 1.146.873,53 R$ 137.932,80 12,03
Bradesco 12 240 R$ 1.223.017,36 R$ 157.249,30 12,8

Atenção às variações

Além das recomendações acima, a escolha entre as tabelas SAC e Price também afeta profundamente o custo dos seguros. A tabela SAC, com parcelas decrescentes, é mais econômica a longo prazo, enquanto a Price, com parcelas fixas, eleva o custo final.

Vale destacar ainda o seguro DFI (Danos Físicos do Imóvel), calculado sobre o valor de avaliação do imóvel, que varia bastante entre os bancos. Essa apólice cobre danos externos, como incêndios e enchentes.

Portanto, antes de realizar o sonho de ter um imóvel, pesquisar diferentes ofertas de seguradoras pode resultar em economia para o comprador.

*Com informações da B3 Bora Investir.

Jornalista graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), integra o time VS3 Digital desde 2016. Apaixonada por redação jornalística, também atuou em projetos audiovisuais durante seu intercâmbio no Instituto Politécnico do Porto (IPP).

Publicidade

MAIS ACESSADAS