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Economia

Quanto tempo circula, em média, uma cédula de real no Brasil?

Banco Central do Brasil inicia a substituição das notas antigas da primeira família do real e revela tempo médio de durabilidade das cédulas.

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Um estudo conduzido pelo Banco Central revelou detalhes sobre a durabilidade das cédulas de real. A vida útil média das notas varia de 14 a 37 meses, dependendo do valor.

Os exemplares de menor valor, como R$ 2, R$ 5, R$ 10 e R$ 20, têm uma expectativa de vida de cerca de 14 meses. Já as maiores, como as de R$ 50 e R$ 100, podem durar até 37 meses.

Em relação à qualidade, 85% das cédulas de R$ 10 a R$ 100 são de boa qualidade, facilitando a identificação de elementos de segurança e, consequentemente, dificultando a falsificação. Isso é crucial para manter a confiança no sistema monetário.

Por outro lado, as moedas metálicas são muito mais duradouras, com uma vida útil de aproximadamente 30 anos. No entanto, o levantamento do BC indica que 27% das moedas emitidas desde o início do Plano Real estão fora de circulação, frequentemente devido a perdas ou armazenamento prolongado.

  • 7% das moedas de R$ 0,01 não circulam anualmente.
  • 3% das moedas de R$ 1,00 deixam o mercado anualmente.

Recolhimento das primeiras notas

As primeiras cédulas de real, em circulação desde 1994, começaram a ser recolhidas pelas instituições financeiras do país, conforme instrução normativa do Banco Central do Brasil (BC). Essas notas fazem parte da “primeira família do real” e serão gradualmente substituídas por novos exemplares.

Apesar da medida, o BC assegura que as cédulas antigas continuarão a ter validade legal, permitindo seu uso contínuo nas transações diárias. No entanto, a troca é vista como necessária devido ao desgaste físico acumulado ao longo dos anos.

Cédulas em mau estado causam problemas logísticos em sistemas eletrônicos e contadores automáticos. O BC aponta que essa situação complica a verificação dos elementos de segurança pelas pessoas, comprometendo a eficácia contra fraudes.

As notas da primeira família representam atualmente 3% do total em circulação. A substituição pretende assegurar uma cadeia logística eficiente e reforçar a segurança no uso diário do dinheiro.

Jornalista graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), integra o time VS3 Digital desde 2016. Apaixonada por redação jornalística, também atuou em projetos audiovisuais durante seu intercâmbio no Instituto Politécnico do Porto (IPP).

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