Legados imortais: Michael Jackson e outros famosos lucram milhões mesmo após a morte

Músicos como Michael Jackson e Freddie Mercury continuam no topo da lista das celebridades falecidas mais lucrativas em 2024, destacando um cenário onde o legado artístico transcende a morte. Este fenômeno, evidenciado por acordos milionários, é impulsionado por royalties e direitos patrimoniais.

A revista Forbes revela que o espólio de grandes nomes da música mundial continua a movimentar cifras astronômicas mesmo anos e até décadas após o falecimento desses astros e estrelas.

Michael Jackson, por exemplo, lidera o ranking com uma negociação de 555 milhões de euros (cerca de R$ 3,3 bilhões) pela venda de seu catálogo. Já Freddie Mercury, do Queen, aparece em segundo lugar com 231 milhões de euros (R$ 1,4 bilhão) gerados após sua morte.

Esse montante expressivo gerado pelo Rei do Pop é a soma dos direitos de publicação e masters gravados. Desde 2009, quando o artista faleceu, ele gerou mais de 3 mil milhões de euros, conforme estimativas da publicação.

O impacto desses acordos é sentido não só na indústria musical, mas também na cultura pop como um todo, reforçando a perenidade de seus legados. A crescente valorização dos catálogos musicais é uma tendência que promete se intensificar nos próximos anos.

O poder dos royalties e acordos

Os direitos de publicação e masters gravados são peças-chave para que nomes como Michael Jackson e Freddie Mercury continuem a prosperar financeiramente. Em agosto, uma decisão judicial favorável ao espólio de Jackson permitiu a venda de seu vasto catálogo para a Sony.

Essa transação inclui não apenas direitos de publicação, mas também masters gravados, garantindo uma receita contínua e significativa. Já o vocalista do Queen segue na lista devido à venda do catálogo da banda, beneficiando tanto Mercury quanto os membros sobreviventes.

Outros artistas no ranking

Entre os astros e estrelas com legados mais lucrativos, destacam-se o autor Dr. Seuss e Elvis Presley.

A lista também contém nomes como o ator Matthew Perry e o quadrinista Charles M. Schulz.

• Dr. Seuss: 96 milhões de euros
• Elvis Presley: 64 milhões de euros
• Ric Ocasek: 41 milhões de euros
• Prince: 32 milhões de euros
• Bob Marley: 31 milhões de euros
• Charles M. Schulz: 27 milhões de euros
• Matthew Perry: 16 milhões de euros
• John Lennon: 16 milhões de euros
• James Brown: 14 milhões de euros
• Arnold Palmer: 13 milhões de euros
• Whitney Houston: 12 milhões de euros

O futuro do legado artístico

O impacto desses ícones não se limita ao passado. Seus legados continuam a render milhões em receitas por meio de licenciamento e streaming, reafirmando a importância desses artistas para a cultura pop.

À medida que o mercado musical evolui, a importância do gerenciamento dos direitos patrimoniais cresce. Para muitos fãs, esses acordos representam a continuidade da influência dos artistas em suas vidas, o que solidifica e perpetua seus legados culturais e financeiros.

Mesmo após sua partida, artistas como Michael Jackson e Freddie Mercury continuam a impactar profundamente a cultura e a economia global, demonstrando que o poder de sua arte é imortal.