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Oi anuncia novo diretor-presidente, após saída de CEO

Companhia atua em telecomunicações.

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A Oi (OIBR3; OIBR4) anunciou dia 12 a nomeação de Marcelo José Milliet como diretor-presidente, também acumulando o cargo de diretor de Relações com Investidores. Ele substitui Mateus Affonso. Rodrigo Caldas foi designado para diretor de Finanças, sucedendo Cristiane Barretto. Ambas as mudanças integram a reestruturação da governança corporativa prevista no plano de recuperação judicial da empresa.

Além disso, Paul Aronzon foi indicado como presidente do Conselho de Administração, cargo definido após a eleição dos novos membros do colegiado. Em paralelo, a companhia formalizou a migração do regime público para o privado, encerrando seus contratos de concessão de telefonia fixa.

A transição foi oficializada com a assinatura do termo único de autorização, concluindo temas relacionados ao equilíbrio econômico-financeiro de serviços baseados em infraestrutura legada. A mudança reflete a busca por eficiência operacional, redução de custos e maior flexibilidade no mercado de telecomunicações, além de abrir espaço para a venda de ativos imobiliários e a retomada de arbitragem para compensações financeiras históricas.

Oi (OIBR3; OIBR4): Reorganização

A próxima Assembleia Geral de Acionistas, agendada para 11 de dezembro, marcará a eleição de um novo conselho de administração. A quantidade de membros será reduzida de nove para sete, alinhando-se ao atual porte da companhia.

Após a venda de ativos remanescentes, a Oi concentrará sua atuação no segmento empresarial (B2B) por meio da Oi Soluções. A estratégia visa priorizar rentabilidade e manter operações menos dependentes de investimentos intensivos.

A empresa

Fundada em 1998 como Telemar, a Oi consolidou-se como a maior operadora de telefonia fixa do Brasil e uma das líderes em serviços de telecomunicação. Ao longo das décadas, expandiu sua atuação para telefonia móvel, internet e TV por assinatura, tornando-se um dos principais players do setor.

A empresa passou por momentos de grande expansão, incluindo a aquisição da Brasil Telecom em 2009, mas enfrentou dificuldades financeiras e operacionais nos anos seguintes, culminando no maior processo de recuperação judicial da história brasileira, iniciado em 2016.

Hoje, a Oi busca se reposicionar como uma empresa ágil e focada no mercado B2B, oferecendo soluções inovadoras e serviços customizados para empresas. Com a conclusão do plano de recuperação e as recentes mudanças estratégicas, a companhia almeja uma nova fase de estabilidade e crescimento sustentável.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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