Governo amplia oferta de blocos de petróleo e gás

O governo federal anunciou dia 18 a inclusão de 393 blocos de exploração de petróleo e gás natural no sistema de Oferta Permanente de Concessão da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O programa permite que empresas interessadas realizem estudos e apresentem lances para adquirir direitos de exploração e produção nas áreas disponibilizadas.

A medida foi oficializada em conjunto pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), que assinaram cinco novas manifestações conjuntas para a inserção dessas áreas no sistema.

Distribuição das áreas

Os blocos estão distribuídos entre bacias terrestres e marítimas, abrangendo diversas regiões do Brasil:

Bacias marítimas:

• Bacia de Santos: 248 blocos (Região Sudeste);
• Bacia de Campos: 17 blocos (Região Sudeste).

Bacias terrestres:

• Recôncavo e Tucano (Bahia): 96 blocos e cinco campos de acumulações marginais;
• Parnaíba (Maranhão e Piauí): 30 blocos;
• Tacutu (Roraima e Guiana): dois blocos.

As áreas marítimas incluem as principais regiões produtoras do país, enquanto as áreas terrestres expandem a oferta para novas fronteiras exploratórias.

Projeção de investimentos

A inclusão dos blocos pode gerar investimentos mínimos estimados em R$ 3,7 bilhões, com um bônus de assinatura de R$ 489 milhões.

Importância estratégica

Para o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a ampliação da oferta “reforça o papel estratégico do Brasil como uma potência energética global, além de garantir a autossuficiência brasileira em um setor essencial para o desenvolvimento econômico”.

Com essas novas áreas, o governo busca atrair investimentos e fortalecer o setor energético brasileiro, ampliando sua capacidade de produção e consolidando sua posição no mercado internacional.

(Com Agência Brasil).