Ações, Units e ETF's
Campeãs de valorização: Ibovespa cai, mas ações têm altas de até 150%
Investidores comemoram lucros expressivos com ações em 2024, mesmo com o Ibovespa enfrentando sua pior queda desde 2015.
O ano de 2024 foi de desafios para o mercado brasileiro, com o Ibovespa registrando uma queda expressiva de 10,36%, a pior desde 2015. No entanto, alguns investidores conseguiram driblar a maré negativa.
Enquanto o índice geral caía, determinadas ações proporcionaram ganhos que superaram, em muito, a média do mercado. Esse fenômeno ocorreu em um contexto de alta nas taxas de juros, desfavorável para a maioria das ações.
De todo o conjunto de 86 papéis do principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, apenas 15 conseguiram fechar o ano em terreno positivo. Algumas dessas ações registraram aumentos impressionantes, superando em mais de 100% seu valor inicial.
Entre as ações de destaque, estão a Embraer, que valorizou 150,96%, e a Marfrig, com alta de 104,87%. Outras empresas como BRF SA, Santos Brasil e JBS também conseguiram se sobressair, com aumentos de 88,75%, 69,77% e 58,22%, respectivamente.
Esses papéis mostraram-se bastante resilientes em um ano marcado por incertezas e oscilações.
Fatores que impulsionaram as altas
A valorização do dólar, que subiu 27,34% em relação ao real, foi um dos principais vetores que favoreceram essas empresas. A explicação é que muitas delas possuem receitas atreladas à moeda americana.
Setores como aviação, carnes e motores elétricos viram suas exportações aumentarem, beneficiando companhias como Embraer, Marfrig, BRF e Weg. Além disso, as empresas seguradoras, como BB Seguridade e Caixa Seguridade, também se beneficiaram da elevação da taxa Selic.
A taxa básica de juros do Brasil impacta diretamente suas reservas técnicas, aplicadas em investimentos atrelados à Selic. Isso ajudou a sustentar a valorização desses papéis ao longo do ano.
15 maiores altas de 2024
- Embraer (EMBR3) – 150,96%
- Marfrig (MRFG3) – 104,87%
- BRF SA (BRFS3) – 88,75%
- Santos (STBP3) – 69,77%
- JBS (JBSS3) – 58,22%
- Weg (WEGE3) – 45,53%
- Cemig (CMIG4) – 42,18%
- Klabin (KLBN11) – 22,31%
- Petrobras (PETR3) – 22,26%
- Sabesp (SBSP3) – 19,51%
- Petrobras (PETR4) – 18,99%
- Caixa Seguridade (CXSE3) – 18,51%
- BB Seguridade (BBSE3) – 15,92%
- Suzano ( SUZB3) – 14,68%
- Petz (PETZ3) – 9,63%
Expectativas para 2025
Para 2025, as previsões de juros e dólar em patamares elevados sugerem que essa tendência pode continuar. No entanto, mudanças no cenário internacional, como a política tarifária do novo governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, podem influenciar o mercado.
O Bank of America prevê que empresas como JBS e Marfrig continuarão em alta, impulsionadas por suas exportações. Já o BTG aposta na Embraer, considerando o cenário de tensões geopolíticas como um fator de crescimento sustentado.
As ações da Weg também são recomendadas para compra, com projeções de valorização expressivas.
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