Moedas
De quem é o rosto estampado nas cédulas de real?
Descubra a história por trás da efígie que estampa nossas cédulas e sua ligação com a Revolução Francesa.
Desde a introdução do real, em 1994, as cédulas brasileiras têm exibido a imagem de uma enigmática figura feminina. Este símbolo evoca o caráter da República do Brasil.
Contudo, a inspiração para essa representação vem de longe, mais especificamente da França revolucionária do século XVIII.
A figura feminina, conhecida como Marianne, emergiu como emblema da liberdade, igualdade e fraternidade durante a Revolução Francesa.
Desde então, tornou-se ícone da República Francesa, e sua imagem estendeu-se por várias culturas, incluindo Portugal e Brasil. Aqui, ela adorna nossas notas de forma única, sendo reinterpretada como uma escultura.
A origem de Marianne
Marianne é um símbolo que transcende fronteiras. Na França, ela tornou-se uma figura republicana essencial, retratada em obras famosas, como “A Liberdade Guiando o Povo”, de Eugène Delacroix. Esta obra-prima de 1830 pode ser admirada no Museu do Louvre, em Paris.
Além de sua presença em obras de arte, Marianne esteve nas cédulas francesas. Em 1993, a cédula de 100 francos tinha seu rosto ao lado da obra de Delacroix.
Em Portugal, a figura republicana foi escolhida para decorar as moedas, baseando-se em uma gravura de Cândido da Silva.
As cédulas brasileiras, tanto da primeira quanto da segunda família, estampam o rosto de Marianne – Imagem: Banco Central/reprodução
Marianne no Brasil e a segurança monetária
Recentemente, o Banco Central do Brasil tomou a decisão de recolher as cédulas da primeira família do real. Essas notas, em circulação há mais de 30 anos, estão sendo gradualmente substituídas pelas da segunda família, lançadas a partir de 2010.
As novas cédulas trazem avanços em segurança e variam em tamanho conforme o seu valor, promovendo melhor identificação. O objetivo é assegurar a autenticidade e melhorar a durabilidade das cédulas em circulação.
Embora o recolhimento das notas antigas esteja em andamento há 14 anos, elas ainda mantêm seu valor legal até chegarem a uma instituição financeira. Assim, a transição ocorre de forma gradual, garantindo segurança sem impactar as transações econômicas cotidianas.

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