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Mercados e Cotações

Cotação do dólar cai: o que explica a desvalorização?

Dólar encerra abaixo de R$ 6 pela primeira vez no ano, fechando a R$ 5,94. Veja o que está por trás da queda na cotação.

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Na última quarta-feira, 22, o dólar encerrou o dia em R$ 5,94, marcando a primeira vez no ano em que a moeda ficou abaixo de R$ 6. Esse é o menor valor registrado desde 27 de novembro de 2020, quando atingiu R$ 5,91.

A queda reflete um ajuste após os picos históricos vistos no final do ano passado.

Desde dezembro, o dólar vinha oscilando acima de R$ 6, impulsionado por incertezas no mercado financeiro. Agora, fatores internos e externos contribuíram para a recente desvalorização, trazendo a moeda a um patamar mais equilibrado.

O que está por trás da queda do dólar?

dólar
A queda do dólar impacta diretamente os preços de produtos importados, viagens internacionais e até combustíveis no Brasil. (Foto: Burst/Pexels)

A queda do dólar pode ser explicada por uma combinação de eventos. No cenário internacional, o governo americano adotou uma postura mais moderada em relação à política comercial, o que reduziu as tensões no mercado global. Esse alívio fez com que parte do valor embutido na moeda fosse ajustado.

Por aqui, o fluxo de dólares direcionados à bolsa brasileira também fez diferença. Mais de US$ 10 milhões entraram no mercado nacional nas últimas semanas, aumentando a oferta da moeda. Além disso, a atuação do Banco Central, com leilões de câmbio, ajudou a conter as pressões que vinham influenciando as altas anteriores.

Outro fator importante é o ajuste natural do mercado. Após meses de valorização excessiva, o dólar parece estar encontrando um equilíbrio, refletindo a cautela dos investidores em um momento de espera por novas definições econômicas.

O que está por trás dessa queda?

A queda do dólar pode ser explicada por uma combinação de eventos. No cenário internacional, o governo americano adotou uma postura mais moderada em relação à política comercial, o que reduziu as tensões no mercado global. Esse alívio fez com que parte do valor embutido na moeda fosse ajustado.

Por aqui, o fluxo de dólares direcionados à bolsa brasileira também fez diferença. Mais de US$ 10 milhões entraram no mercado nacional nas últimas semanas, aumentando a oferta da moeda. Além disso, a atuação do Banco Central com leilões de câmbio ajudou a conter pressões que vinham influenciando as altas anteriores.

Outro fator importante é o ajuste natural do mercado. Após meses de valorização excessiva, o dólar parece estar encontrando um equilíbrio, refletindo a cautela dos investidores em um momento de espera por novas definições econômicas.

O que esperar nos próximos meses?

A perspectiva, ao menos no curto prazo, é de que o dólar permaneça abaixo de R$ 6, com previsões girando em torno de R$ 5,80 até o final de março, segundo uma matéria do portal Terra. No entanto, tudo depende do comportamento do mercado global e de eventuais mudanças na política fiscal e monetária no Brasil e nos Estados Unidos.

Decisões sobre juros e negociações comerciais podem alterar o cenário rapidamente, exigindo atenção de quem acompanha o câmbio. Enquanto isso, no mercado interno, a entrada constante de dólares e a manutenção da responsabilidade fiscal serão fatores cruciais para sustentar a atual tendência de queda.

Esse contexto reforça que, embora o dólar tenha recuado, o mercado cambial continua sensível a qualquer movimentação, seja local ou global. Os próximos meses serão fundamentais para determinar se essa desvalorização veio para ficar ou se é apenas um movimento temporário.

Estudante de jornalismo, no segundo semestre. Trabalhei como redator na Velvet durante três anos.

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