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Política

Governo planeja mudanças no Bolsa Família: saiba o que esperar

Pesquisa da Genial/Quaest aponta que o Bolsa Família segue como um dos principais pilares da popularidade do governo, mas desafios econômicos podem exigir ajustes antes de 2026.

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Uma pesquisa do instituto Genial/Quaest analisou o cenário eleitoral de 2026 e destacou o Bolsa Família como um dos principais pilares da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Contudo, o levantamento também indicou desafios, incluindo a necessidade de ajustes no programa para manter o apoio entre os eleitores.

Os dados mostram que, embora o presidente apareça na liderança das intenções de voto, sua rejeição ainda é numericamente superior ao seu potencial de votos.

Esse fator pode influenciar as estratégias do governo para ampliar a percepção de impacto do Bolsa Família até as eleições.

O que a pesquisa revelou sobre o Bolsa Família?

Bolsa Família
Criado em 2003, o Bolsa Família é um dos principais programas sociais do Brasil, atendendo milhões de famílias. (Foto: Reprodução)

O estudo da Genial/Quaest analisou diferentes simulações de primeiro turno e indicou que Lula mantém uma base de apoio sólida, especialmente entre os beneficiários do Bolsa Família. No entanto, o alto índice de rejeição e o aumento do custo de vida são fatores que podem impactar sua aprovação nos próximos anos.

Atualmente, o programa social atende cerca de 20,4 milhões de famílias, oferecendo um valor mínimo de R$ 600 por mês, além de benefícios adicionais para crianças, adolescentes e gestantes.

Apesar da ampliação dos auxílios, o impacto econômico do programa pode ser menos expressivo para as famílias devido à alta inflação e ao aumento no preço de itens essenciais, como alimentação, energia e moradia.

Diante desse cenário, o governo pode estudar novos ajustes no Bolsa Família como forma de fortalecer sua presença eleitoral e garantir que o benefício continue sendo um diferencial em sua gestão.

Quem pode se inscrever no Bolsa Família?

De acordo com as regras do programa, podem receber o auxílio as famílias que:

  • Estão cadastradas no Cadastro Único com informações atualizadas;
  • Têm renda familiar per capita de até R$ 218 mensais;
  • Possuem em sua composição gestantes, crianças, adolescentes ou nutrizes.

A pesquisa reforça a importância do Bolsa Família na política social brasileira e sugere que ele seguirá como um tema central nas discussões eleitorais até 2026.

O desafio do governo será equilibrar os impactos econômicos do programa com a necessidade de garantir sua sustentabilidade a longo prazo.

*Com informações de FDR.

Estudante de jornalismo, no segundo semestre. Trabalhei como redator na Velvet durante três anos.

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