Economia
IEA vê projeções menores de demanda por energia com novos “lockdowns” na Europa
Nova análise do mercado de petróleo da agência com sede em Paris deve ser divulgada na quinta-feira.
O retorno das medidas de “lockdown” na Europa que visam evitar a disseminação da Covid-19 parecem feitas para derrubar as perspectivas de demanda global por petróleo, afirmou nesta segunda-feira o diretor para mercados de energia e segurança da Agência Internacional de Energia (IEA), Keisuke Sadamori.
Mesmo assim, o impacto deve ser provavelmente menos severo do que em lockdowns realizados mais cedo neste ano, calculou Sadamori sem revelar se a agência irá cortar oficialmente sua previsão.
“Importantes partes do continente europeu estão sob lockdown. Isso certamente trabalharia para o lado negativo”, afirmou.
“Nós certamente esperamos que desta vez haja um impacto menor do que no último lockdown … Desta vez, as escolas serão mantidas em funcionamento e algumas das lojas ainda estão abertas”, acrescentou o representante da IEA.
Os preços do petróleo estão operando agora em torno de 40 dólares por barril, mostrando recuperação de perdas acentuadas vistas no início do ano, mas as preocupações sobre a demanda continuam, enquanto os mercados precificam o resultado das eleições americanas, que possivelmente serão contestadas na justiça.
“A indústria de petróleo e gás, nos Estados Unidos em particular, está olhando para o resultado desta eleição com muito interesse”, afirmou Sadamori.
“Se os democratas planejam uma transformação energética radical de baixo carbono – a permanência do Senado nas mãos dos republicanos geraria obstáculos a essa legislação. No geral, precisamos ver o resultado completo”.
Em relatório mensal em 14 de outubro, a IEA manteve estável sua expectativa de demanda por petróleo para 2020 e 2021 antes que grandes países como Alemanha, França e Reino Unido voltassem a impor medidas restritivas para controlar a disseminação do vírus.
A nova análise do mercado de petróleo da agência com sede em Paris deve ser divulgada na quinta-feira.
O porto seguro do mercado de petróleo no mundo continua sendo a China, que deve ser a única grande nação a elevar sua demanda por petróleo em 2020 após suprimir o vírus no início deste ano, previu Sadamori.
Já o quero da procura por derivados é misto, com o combustível de aviação e o querosene ainda em queda, enquanto o diesel, o óleo combustível e a gasolina têm um desempenho mais positivo, acrescentou o diretor.

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