Política
Brasil registra pior desempenho em índice de percepção da corrupção
Divulgado pela Transparência Internacional, o índice de 2024 revela a pior posição da história do Brasil em percepção de corrupção.
O Brasil obteve sua pontuação mais baixa na história do Índice de Percepção da Corrupção (IPC), levantamento realizado pela Transparência Internacional. Divulgado em 11 de fevereiro de 2025, o índice avalia a percepção de corrupção no setor público de 180 países.
Em 2024, a avaliação do Brasil atingiu 34 pontos, empatando com países como Nepal e Argélia. O resultado colocou o país na 107ª posição, após cair três colocações em relação ao ano anterior.
Esse desempenho é o mais baixo já registrado pelo Brasil desde o início da série histórica do levantamento, em 2012.
Análise do relatório
A liderança do ranking ficou com a Dinamarca, Finlândia e Singapura, enquanto na extremidade oposta estão o Sudão do Sul e a Somália.
A deterioração do cenário brasileiro acendeu alertas sobre a imagem do país no cenário internacional.
Críticas ao governo Lula
No relatório do IPC, o presidente Lula foi criticado por não adotar ações efetivas contra a corrupção.
Denúncias envolvendo seu governo, como as relacionadas à Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e a proteção ao ministro Juscelino Filho, foram destacadas.
Decisões controversas
O documento também abordou a anulação de sanções para empresas da Lava Jato pelo ministro do STF, Dias Toffoli. Essa decisão está em linha com uma tendência de abrandamento das punições para corruptos poderosos no Brasil.
Impacto internacional
Especialistas destacam que a posição do Brasil no ranking pode afetar sua reputação como destino confiável para investimentos. Eles enxergam, porém, a oportunidade de o país adotar um sistema de combate à corrupção integrado com agendas globais.
Nos Estados Unidos, um decreto do presidente Donald Trump suspendeu temporariamente a aplicação da FCPA, como é chamada a Lei Anticorrupção dos EUA. Essa decisão pode impactar negativamente o ambiente corporativo global, especialmente em países como o Brasil.
Enquanto isso, o Brasil enfrenta um desafio significativo para reverter sua posição no IPC. Planos como o desenvolvido pela Controladoria-Geral da União são um passo nesse sentido, mas a implementação de medidas robustas e a integração com normas internacionais serão indispensáveis para um futuro mais transparente.
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