Conecte-se conosco

Investimentos

Quais setores da B3 mais valorizaram na última década?

Levantamento mostra os setores com maior valorização na Bolsa brasileira nos últimos 10 anos.

Publicado

em

Nos últimos dez anos, o mercado financeiro brasileiro vivenciou diferentes movimentações entre seus setores, revelando importantes percepções sobre a economia nacional. Segundo levantamento conduzido pela Rica, o Índice de Utilidade Pública (UTIL) foi o principal protagonista do período.

O UTIL acumulou uma impressionante valorização de 348,11%, superando consideravelmente outros índices setoriais. Dessa forma, ele se consolidou como um dos pilares de estabilidade no contexto econômico.

Embora setores como Materiais Básicos e Dividendos tenham apresentado desempenhos notáveis, com altas de 308% e 251,79% respectivamente, nenhum foi páreo para a robustez do UTIL.

Empresas de energia elétrica, gás e saneamento, essenciais para a infraestrutura do país, foram as grandes responsáveis por essa liderança, mostrando-se resilientes frente às variações econômicas.

Desempenho dos índices setoriais

A resiliência e a estabilidade inerentes ao setor de serviços essenciais foram determinantes para o sucesso do UTIL. Empresas como Energisa, Copel e Sabesp contribuíram significativamente para essa performance, oferecendo serviços indispensáveis e estáveis em qualquer cenário econômico.

Esses fatores garantem uma previsibilidade nas receitas, um atrativo para investidores que buscam segurança e boa distribuição de dividendos.

Outros índices no cenário

Índice Valorização (%)
Materiais Básicos (IMAT) 308
Dividendos (IDIV) 251,79
Consumo (ICON) -5,37

O Índice de Materiais Básicos (IMAT), por exemplo, abrange empresas que produzem commodities essenciais, impactadas pelo ciclo global de commodities e pela demanda de economias como a China.

Já o Índice de Dividendos (IDIV) atrai investidores focados em renda passiva, englobando empresas como Cemig e Banco do Brasil.

Por outro lado, o Índice de Consumo (ICON) foi o único a experimentar queda, com recuo de 5,37%.

Perspectivas para investidores

Influências como a crise econômica a partir de 2014, a pandemia de Covid-19 e a alta inflação afetaram significativamente empresas de varejo e consumo, resultando em desafios que impactaram diretamente a confiança dos consumidores e o desempenho do setor.

Para os investidores, entender as dinâmicas e os fatores que impulsionaram ou afetaram esses índices nos últimos anos é fundamental.

Enquanto setores como o de serviços essenciais mantêm-se estáveis, o mercado se mostra dinâmico e em constante evolução. Assim, é crucial que os investidores continuem atentos às mudanças econômicas e políticas, visando compor uma carteira diversificada que atenda a seus objetivos financeiros.

Jornalista graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), integra o time VS3 Digital desde 2016. Apaixonada por redação jornalística, também atuou em projetos audiovisuais durante seu intercâmbio no Instituto Politécnico do Porto (IPP).

Publicidade

MAIS ACESSADAS