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Governo da China está PAGANDO para as pessoas se casarem; entenda
China enfrenta intenso declínio populacional, o que justifica e impulsiona a medida.
A China está enfrentando uma preocupante redução populacional, com a população diminuindo pelo terceiro ano consecutivo em 2024.
Em resposta, o governo chinês está implementando uma série de medidas para incentivar o casamento e, consequentemente, aumentar a natalidade no país.
Uma das principais estratégias adotadas é oferecer incentivos financeiros para casais que formalizam sua união matrimonial.
Nas regiões menos desenvolvidas, onde os salários são mais baixos, o incentivo financeiro de 1.500 yuans (aproximadamente R$ 1.182) pode representar um grande auxílio.
Essa iniciativa visa não apenas aumentar o número de casamentos, mas fomentar o nascimento de novos cidadãos em meio a um cenário de envelhecimento populacional acelerado.
Com uma taxa de fecundidade de apenas 1,2 filhos por mulher, a China está muito abaixo do necessário para manter a reposição populacional.
As dificuldades econômicas e o alto custo de vida nas grandes cidades são obstáculos para os jovens que desejam constituir família, o que agrava o problema.
Impacto da queda nas uniões matrimoniais
A taxa de casamentos na China sofreu uma queda de 20% em 2023 em comparação ao ano anterior. A transformação cultural e econômica do país afasta as novas gerações do matrimônio. Além disso, os custos de vida elevados e as incertezas financeiras desestimulam a formação de novas famílias.
Em paralelo, as mulheres chinesas enfrentam desafios adicionais. A busca por maior educação e independência financeira leva muitas a postergar ou abandonar a ideia de casar e se tornarem mães.
Isso, somado à resistência tradicional em algumas áreas, dificulta ainda mais o cenário matrimonial para mulheres mais velhas.
Desafios econômicos do envelhecimento populacional
O envelhecimento da população chinesa ameaça o sistema previdenciário e a força de trabalho do país.
Estima-se que, até 2035, mais de 400 milhões de chineses terão mais de 60 anos, número impressionante que representa o dobro de toda a população brasileira.
Esse panorama impõe um peso enorme ao sistema de aposentadorias e pode limitar o crescimento econômico. Nesse cenário, especialistas alertam que, sem ações eficazes, o sistema de pensões pode colapsar antes de 2050.
O governo discute a elevação da idade para aposentadoria e subsídios para famílias com mais filhos como soluções emergenciais.
Medidas governamentais e comparações internacionais
O governo chinês busca reverter a crise demográfica com incentivos financeiros e campanhas publicitárias que promovem a importância do casamento. Além disso, reformas educacionais e habitacionais visam tornar mais acessíveis os custos de criação de filhos.
Outros países asiáticos, como Japão e Coreia do Sul, também enfrentam crises demográficas semelhantes. Ambos apostam em subsídios e licenças parentais para fomentar o aumento da natalidade, mas ainda enfrentam resultados limitados.
Perspectivas futuras
Se o declínio populacional persistir, a China poderá enfrentar desafios econômicos e sociais ainda maiores. Será fundamental para o governo continuar promovendo políticas que tornem o casamento e a criação de filhos mais atraentes e menos dispendiosos.
A adoção de medidas eficazes em educação, habitação e oportunidades de emprego poderia ser um caminho viável para mitigar a crise demográfica e garantir a sustentabilidade a longo prazo da sociedade chinesa.
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