Economia
IBGE divulga o ranking dos estados com maiores e menores salários do Brasil
Rendimento médio dos trabalhadores no Brasil alcançou R$ 3.225, destacando disparidades regionais e avanços.
Em 2024, o rendimento médio dos trabalhadores brasileiros atingiu R$ 3.225, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE. Este valor representa o maior registrado desde 2012, quando a série histórica foi iniciada.
A nova marca reflete avanços no mercado de trabalho nacional. Os dados do estudo também refletem disparidades regionais e a influência de setores como o funcionalismo público nas médias.
O Distrito Federal consolidou-se como a unidade federativa com o maior salário médio do país, alcançando R$ 5.043. Esse número representa um valor 56% superior à média nacional, explicado pela concentração de servidores públicos, que contribui significativamente para esse desempenho.
Disparidades regionais nos rendimentos da população
A pesquisa, divulgada em 14 de fevereiro de 2025, também destacou que oito estados superaram a média nacional, enquanto outros ainda enfrentam desafios para alcançar melhores patamares salariais.
Estados com rendimentos acima da média
Além do Distrito Federal, os estados com rendimentos médios mais elevados incluem São Paulo (R$ 3.907), Paraná (R$ 3.758) e Rio de Janeiro (R$ 3.733). Essas regiões se beneficiam de um mercado de trabalho mais aquecido e diversificado.
Rendimentos inferiores
No entanto, estados como Maranhão (R$ 2.049), Ceará (R$ 2.071) e Bahia (R$ 2.165) ainda registram rendimentos abaixo da média nacional. As desigualdades estruturais e a menor presença de setores de alto valor agregado contribuem para esses resultados.
Escolaridade e mercado de trabalho
O nível de escolaridade e a formalização do emprego são fatores decisivos para a remuneração dos trabalhadores. Regiões com maior concentração de indústrias de alto valor agregado e empregos públicos tendem a ter melhores salários.
Outro ponto positivo do levantamento é a redução nas taxas de desemprego em diversas regiões. Em 14 estados, o índice de desocupação foi o menor desde o início da série histórica, impulsionado pela recuperação econômica e expansão de setores como comércio e serviços.
Os dados do IBGE revelam que, apesar dos avanços, o Brasil ainda enfrenta desafios significativos em termos de disparidades de renda regionais. Com a continuidade de políticas públicas e investimentos em setores estratégicos, espera-se um cenário mais equilibrado no futuro.

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