Mundo
País mais endividado do mundo deve trilhões e, ainda assim, continua crescendo
Os Estados Unidos acumulam a maior dívida do mundo, mas seguem como potência econômica. Entenda os motivos.
Dívida trilionária, gastos astronômicos e uma economia que continua a crescer. Os Estados Unidos carregam o título de país mais endividado do planeta, mas, ao contrário do que se imagina, isso não os impede de seguir como a maior potência mundial.
Atualmente, o país deve cerca de US$ 36,2 trilhões (R$ 207,66 trilhões). Esse valor impressionante cresce ano após ano, impulsionado por investimentos em infraestrutura, programas sociais e despesas militares. Mesmo assim, a economia americana segue forte, sem sinais de colapso. Mas como isso é possível?
Endividamento alto, economia gigante

Diferente de um orçamento doméstico, onde o acúmulo de dívidas pode ser um problema, para países como os Estados Unidos, o cenário é outro. O tamanho da economia faz toda a diferença. Com um PIB de US$ 21 trilhões (R$ 120 trilhões), o maior do mundo, os EUA conseguem sustentar uma dívida elevada sem perder a confiança do mercado.
Outro ponto-chave é a relação dívida/PIB, que mostra quanto do que o país produz está comprometido com débitos. Apesar de liderar em números absolutos, os Estados Unidos não são o país mais endividado em proporção à economia. O Líbano, por exemplo, tem uma relação dívida/PIB superior a 300%, enquanto a dos EUA gira em torno de 121%.
Além disso, grande parte da dívida americana está nas mãos de investidores globais, incluindo Japão e China, dois dos maiores credores do governo norte-americano. Isso significa que a estabilidade econômica do país também interessa a outras nações.
Por que os Estados Unidos não pagam essa dívida?
Se o país tem uma economia tão forte, por que não quitar a dívida de uma vez? A resposta está na própria dinâmica do sistema financeiro global. A dívida pública é uma ferramenta econômica essencial para garantir investimentos e impulsionar o crescimento.
Os Estados Unidos emitem títulos da dívida para captar dinheiro e financiar projetos estratégicos. Esses títulos são considerados um dos investimentos mais seguros do mundo, pois o governo americano nunca deixou de honrar seus compromissos. Com isso, investidores continuam comprando, e o ciclo se mantém.
Outra questão é que pagar essa dívida de forma acelerada exigiria cortes drásticos nos gastos públicos, o que poderia desacelerar a economia e gerar impactos negativos para o próprio país e para o comércio mundial.
Os riscos e impactos globais
Ainda que a dívida americana pareça sob controle, ela não está isenta de riscos. Caso o governo perca a confiança do mercado ou enfrente dificuldades para financiar novos empréstimos, os impactos seriam sentidos em todo o planeta.
Além disso, se países como China ou Japão decidirem vender grandes quantidades de títulos da dívida americana, o mercado financeiro poderia enfrentar um período de instabilidade, gerando oscilações no dólar e impactos diretos em economias emergentes.
Por enquanto, o modelo funciona, e os Estados Unidos seguem acumulando dívidas enquanto impulsionam sua economia. Mas, em um cenário global tão dinâmico, a grande questão é até quando esse equilíbrio será sustentável.

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