Economia
Drex avança para novos testes: o que esperar da versão digital do real?
Banco Central do Brasil inicia nova etapa de testes do Drex, sua moeda digital oficial, buscando aprimorar privacidade e inovação.
O Banco Central do Brasil divulgou o resultado da primeira fase de testes do Drex, a moeda digital oficial do país, destacando a necessidade de mais análises antes de sua implementação completa. O relatório técnico apontou limitações nas soluções testadas.
Apesar da ausência de uma data de lançamento confirmada, a expectativa entre os especialistas do mercado financeiro é alta em relação ao impacto potencial do Real Digital na economia. Promete transformar o cenário econômico com inovação e inclusão.
Na nova fase de testes, o foco estará em questões de privacidade, além de identificar novas oportunidades para alinhar a moeda digital às demandas do mercado e da sociedade, conforme explica o documento do BC.
Entenda o Drex
O Drex é uma moeda digital administrada pelo Banco Central, e seu nome simboliza suas características: Digital (D), Real (R), Eletrônico (E) e Conexão (X). Ele se assemelha ao Pix ao oferecer uma plataforma de transações fácil e segura.
Entre as vantagens esperadas, está a possibilidade de simplificar o recolhimento do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), previsto na Reforma Tributária. Além disso, sua adoção pode reduzir custos operacionais em até 40% nas instituições financeiras.
Drex e criptomoedas
Embora utilize a tecnologia blockchain, o Drex não pode ser minerado como o Bitcoin. Ele é exclusivamente emitido pelo Banco Central, caracterizando-se como uma Moeda Digital de Banco Central (CBDC), sob controle centralizado, ao contrário das criptomoedas usualmente descentralizadas.
Comparativo com o Pix
Apesar de compartilharem semelhanças, o Drex se diferencia do Pix por ser destinado a transações de maior valor, como a compra de imóveis e veículos. Seu uso complementa, sem substituir, as funcionalidades já oferecidas pelo Pix.
Perspectivas de lançamento
O Drex deverá ser introduzido gradualmente nos próximos anos, após passar por mais testes e ajustes. Desde março de 2023, a fase “Piloto Drex” está em andamento para ajustar a moeda antes de sua liberação ao público.
Especialistas preveem um impacto significativo no varejo e nos serviços financeiros até 2025, com a moeda digital podendo representar até 30% das transações digitais no Brasil.
Essa inovação coloca o país em uma nova era de digitalização econômica, simplificando o sistema tributário e fortalecendo o ecossistema financeiro.
Cabe destacar que a moeda digital não pretende substituir o dinheiro físico, mas atuar como um complemento, mantendo-se sob as mesmas normas de privacidade e proteção de dados vigentes, conforme esclareceu a Secretaria de Comunicação (Secom).

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