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Você ainda vê alguém fazendo isso? Profissões que estão sumindo

Conheça profissões antigas que desapareceram com o tempo e entenda o impacto da tecnologia no mundo do trabalho.

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Em meio à modernização acelerada, muitas profissões que antes eram essenciais hoje se tornaram raridade. Em alguns casos, a tecnologia assumiu tarefas que antes exigiam habilidade manual ou conhecimento passado de geração em geração.

Esse movimento, embora natural, carrega também certa melancolia. Afinal, cada profissão extinta leva consigo histórias, modos de vida e uma relação diferente com o tempo — mais analógica, artesanal e próxima do cotidiano das pessoas.

Profissões que estão desaparecendo

1. Datilógrafo

Durante boa parte do século 20, datilógrafos eram profissionais indispensáveis. Com domínio absoluto da máquina de escrever, eles redigiam documentos com precisão e agilidade — principalmente em ambientes jurídicos, administrativos e empresariais.

No entanto, com a popularização dos computadores pessoais, essa habilidade perdeu espaço. Hoje, a digitação se tornou uma atividade cotidiana, acessível a praticamente qualquer pessoa com um teclado à disposição.

Ainda assim, muitos que viveram essa transição lembram com saudade do barulho das teclas mecânicas e da disciplina exigida para trabalhar sem errar uma linha sequer.

2. Operador de telégrafo

Antes dos e-mails e mensagens instantâneas, a comunicação à distância dependia do telégrafo. Os operadores eram treinados para enviar mensagens em código Morse, garantindo que as informações urgentes chegassem a destinos longínquos.

A atividade exigia agilidade mental e atenção aos detalhes, já que qualquer erro no código poderia mudar completamente o sentido da mensagem transmitida.

Com o avanço da telefonia e da internet, o telégrafo se tornou obsoleto. Mesmo assim, sua importância histórica é incontestável — foi ele que conectou o mundo antes da era digital.

3. Leiteiro

Leiteiros percorriam as ruas entregando garrafas frescas antes do leite chegar aos supermercados. (Foto: DragonImages/Canva Pro)

Durante décadas, o leiteiro foi personagem fixo nas manhãs das cidades. De porta em porta, entregava garrafas de leite fresco, muitas vezes direto da fazenda, e conhecia pelo nome os moradores de cada casa.

Com a industrialização do setor e a distribuição feita por supermercados, essa profissão perdeu seu lugar. A rotina da entrega, tão marcada por relações de confiança, foi substituída por prateleiras refrigeradas e embalagens pasteurizadas.

Hoje, quem viveu essa época costuma associar o leiteiro a um tempo mais simples — quando o alimento vinha junto com uma conversa rápida e o som da garrafa deixada no portão.

A inteligência artificial vai acabar com outras profissões?

Com o avanço acelerado da inteligência artificial, cresce também a dúvida sobre quais profissões poderão desaparecer nos próximos anos. Softwares já são capazes de realizar tarefas antes consideradas complexas, como diagnósticos médicos, criação de textos e atendimento ao cliente. Isso levanta questionamentos sobre o futuro de diversas carreiras.

Por outro lado, vale lembrar que a tecnologia também cria novas oportunidades. Profissões ligadas à análise de dados, desenvolvimento de sistemas, segurança digital e até à supervisão de IAs estão em alta. O cenário, portanto, não é apenas de substituição, mas também de transformação e adaptação.

Em vez de eliminar o trabalho humano por completo, a IA tende a reformular os papéis profissionais. Funções repetitivas podem ser automatizadas, enquanto habilidades criativas, emocionais e estratégicas ganham mais relevância. Assim, o desafio está menos em resistir à mudança e mais em aprender a evoluir com ela.

Estudante de jornalismo, no segundo semestre. Trabalhei como redator na Velvet durante três anos.

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