Mundo
Morre o papa Francisco, o pontífice que aproximou a Igreja dos mais humildes
Pontífice era argentino.
O papa Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio, faleceu nesta segunda-feira (21) aos 88 anos, encerrando um pontificado marcado por simplicidade, proximidade com os fiéis e um forte compromisso com justiça social e ambiental. Primeiro papa do continente americano e do hemisfério sul, o argentino de ascendência italiana foi também o primeiro jesuíta a liderar a Igreja Católica, assumindo o trono de Pedro em 13 de março de 2013, após a renúncia de Bento XVI.
Naquela noite em que o mundo viu a fumaça branca subir da chaminé da Capela Sistina, Bergoglio apareceu na varanda da Basílica de São Pedro com a tradicional batina branca e uma frase que resumiria sua humildade e a surpresa com a eleição: “Os meus irmãos cardeais foram buscá-lo quase ao fim do mundo”. O nome “Francisco” foi escolhido em homenagem a São Francisco de Assis, reforçando desde o primeiro instante sua dedicação aos pobres e à humildade.
Nascido no bairro de Flores, em Buenos Aires, em 17 de dezembro de 1936, Bergoglio era químico de formação antes de ingressar na Companhia de Jesus. Ordenado padre em 1969, passou a lecionar e atuar em comunidades carentes, sendo nomeado arcebispo de Buenos Aires em 1998. Sua atuação discreta, mas firme, ganhou destaque ao longo dos anos, culminando com sua nomeação como cardeal em 2001 por João Paulo II.
Um nome improvável para liderar a Igreja
Embora fosse considerado um nome improvável para liderar a Igreja após a renúncia histórica de Bento XVI, Bergoglio foi eleito após cinco rodadas de votação no conclave de 2013, derrotando nomes mais cotados como o italiano Angelo Scola e o canadense Marc Ouellet.
Durante 12 anos de pontificado, Francisco promoveu uma agenda voltada à inclusão, à misericórdia e à reforma da Igreja. Recusou os luxos do cargo e optou por viver na Casa Santa Marta, no Vaticano, mantendo uma rotina simples. Enfrentou de frente temas espinhosos como abusos sexuais dentro da Igreja, pedindo tolerância zero com os responsáveis e apoio incondicional às vítimas.
O papa também atuou como voz global em defesa do meio ambiente, com destaque para a encíclica ‘Laudato Si’, em que denunciava o impacto das mudanças climáticas e do consumismo desenfreado. Crítico das desigualdades sociais e do capitalismo excludente, Francisco propôs uma economia mais justa e solidária, sem nunca deixar de lado o diálogo com outras religiões e culturas.
Próximo das pessoas
Em suas visitas apostólicas, Francisco reforçou a imagem de um líder próximo das pessoas. No Brasil, durante a Jornada Mundial da Juventude de 2013, percorreu favelas e falou de forma direta à juventude. Já em Portugal, país que visitou duas vezes — em 2017, por ocasião do centenário das aparições de Fátima, e em 2023, durante a Jornada Mundial da Juventude —, Francisco emocionou fiéis com mensagens de esperança, inclusão e fraternidade.
(Com Agências Internacionais).

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