Curiosidades
Parece filme, mas é real: cidade inteira vive dentro de um prédio
Em Whittier, no Alasca, grande parte da população vive e trabalha no mesmo prédio. Entenda o motivo e como isso funciona.
No sul do Alasca, uma cidade pequena chama atenção pelo modo como seus moradores enfrentam o clima extremo. Lá, quase tudo acontece entre quatro paredes: escola, mercado, igreja, consultório e outras estruturas funcionam no mesmo prédio.
A escolha não foi por acaso. Em regiões onde as temperaturas despencam por longos períodos, centralizar os serviços em um único edifício tornou a vida mais prática — e, acima de tudo, mais segura para quem precisa conviver com o isolamento.
Quando uma cidade inteira cabe em um prédio

Localizada em Whittier, a cerca de 93 km de Anchorage, a cidade tem como centro o Begich Towers — um edifício multifuncional que abriga cerca de 90% da população. Ele conta com lavanderia, salas de atendimento, escola ligada por túneis e corredores aquecidos.
Construído em 1957 com fins militares, o prédio acabou se tornando uma solução urbana para o frio intenso e a pouca mobilidade da região. Hoje, é o coração da cidade. Quase todos os moradores vivem ali, dividindo não só o espaço físico, mas também o cotidiano.
Com o tempo, esse estilo de vida passou a representar mais do que uma escolha prática — virou parte da identidade local. A rotina concentrada em um único edifício desperta a curiosidade de jornalistas e arquitetos que buscam entender a dinâmica do local.
Muito mais que conveniência
Apesar de parecer inusitado, o formato oferece benefícios que vão além da praticidade. Ao manter serviços essenciais concentrados, a população tem acesso facilitado à educação, saúde, lazer, alimentação e suporte comunitário, mesmo durante nevascas, tempestades e longos períodos de inverno rigoroso.
Além disso, viver sob o mesmo teto fortalece o senso de comunidade. Em Whittier, vizinhos compartilham mais do que paredes: dividem experiências, desafios, rotinas e soluções que tornam o cotidiano menos solitário em uma das regiões mais isoladas dos Estados Unidos, onde as interações ganham um peso ainda maior no bem-estar de todos.
Por fim, experiências como essa mostram como o ambiente influencia diretamente os modos de vida. Em vez de resistir ao clima, os moradores de Whittier adaptaram-se a ele — e transformaram um prédio em cidade, e uma cidade em abrigo coletivo. O resultado é um exemplo de convivência e resiliência diante das adversidades naturais.

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