Finanças
Quanto custa ter um filho até os 18 anos? Veja os dados atualizados
O custo de criar um filho no Brasil varia muito, evidenciando desigualdade social.
O nascimento de um bebê traz inúmeras alegrias, mas também exige planejamento financeiro e do próprio tempo. No Brasil, os custos para criar um filho até a maioridade podem ser surpreendentes, especialmente para famílias da classe média. Um estudo encomendado pelo jornal Estadão ao Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) oferece uma análise detalhada sobre o tema.
Com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a pesquisa do Insper revelou que as famílias destinam cerca de 30% de sua renda mensal às crianças. As despesas incluem alimentação, educação, saúde e outras necessidades essenciais, o que implica um significativo impacto financeiro.
Crianças demandam muitos gastos além de tempo para ter uma boa educação – Imagem: Cottonbro Studio/Pexels
Quanto custa cuidar de um filho até os 18?
O estudo destaca que, para a classe média brasileira, os gastos variam de R$ 480 mil a R$ 1,2 milhão, ao considerar as famílias com renda mensal entre R$ 5.281 e R$ 13,2 mil. Para outras classes, o cenário é ainda mais diversificado e complexo.
Para famílias da classe B, com renda entre R$ 13.201 e R$ 26.400, por exemplo, os custos com as crianças costumam oscilar entre R$ 1,2 milhão e R$ 2,4 milhões. Já na classe A, em que os rendimentos são mais elevados, as despesas começam em R$ 3,6 milhões.
Impacto da desigualdade social
O contraste nos valores gastos entre as classes evidencia a desigualdade presente no Brasil. Em matéria do jornal Estadão, a coordenadora do curso de economia do Insper, Juliana Inhasz, afirma que a diferença entre as classes impede uma competição justa entre elas, o que perpetua a desigualdade. O investimento feito pelas classes mais altas é, no mínimo, 15 vezes superior ao da classe E.
Marcelo Neri, diretor do FGV Social, também em entrevista ao Estadão, ressalta a importância do investimento na primeira infância. As condições oferecidas nesta fase influenciam tanto o desenvolvimento cognitivo quanto o comportamental da criança, o que afeta sua resiliência e a capacidade de esforço.
Portanto, garantir a igualdade de oportunidades desde a infância é crucial, pois as diferenças no investimento em educação e nos cuidados infantis se refletem ao longo da vida. Para tanto, políticas públicas eficazes são necessárias para minimizar a disparidade social e econômica e promover um futuro mais equitativo para todas as crianças do Brasil.
* Com informações do jornal Estadão e do portal Terra.

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