Curiosidades
Gelo da Groenlândia: por que as pessoas pagam R$ 100 por um único cubo?
Empresas levam gelo da Groenlândia para boates de Dubai, transformando um recurso natural em produto de luxo.
Mais puro e denso do que os demais, o gelo da Groenlândia está sendo vendido por preços exorbitantes em mercados de luxo. Nos últimos cinco anos, 13 licenças foram emitidas para exploração deste recurso natural, atraindo interesse empresarial global.
A Groenlândia, abundantemente coberta por gelo, viu seu governo abrir portas para negócios relacionados à coleta de gelo e água glacial. Seis empresas já se instalaram na região para explorar esse potencial, atraindo atenção mundial.
Embora o gelo seja descrito como mais limpo e comprimido ao longo de cem mil anos, surgem questões ambientais quanto ao impacto de seu transporte para locais distantes, como Dubai, onde o luxo é o principal mercado.
Mercado de gelo no exterior
A startup Arctic Ice tem se destacado na captura e exportação de icebergs. Em dois anos, a empresa transformou icebergs gigantes em produtos de luxo ao longo de uma longa jornada até Dubai, onde o gelo é vendido como especialidade.
O processo envolve cortar o gelo em fiordes da Groenlândia, transportá-lo por cinco semanas e 16 mil quilômetros, resultando em esferas de gelo valorizadas por clientes como Valentin Pinault, que paga US$ 218 por um drinque com gelo puro.
Desafios e controvérsias
A coleta de gelo enfrenta desafios logísticos significativos. Condições extremas e infraestrutura limitada complicam a operação, segundo empresários locais.
Além disso, críticos questionam a pegada de carbono desses empreendimentos e sua verdadeira necessidade.
O governo da Groenlândia planeja facilitar as licenças e melhorar a infraestrutura para incentivar mais negócios. No entanto, a mudança climática e os impactos ambientais permanecem em discussão.
Futuro do mercado
Prevê-se que o mercado global de gelo atinja US$ 7,23 bilhões até 2027. Na Groenlândia, o gelo e a água podem se tornar importantes exportações, após os frutos do mar e minérios, segundo a ministra Naaja Nathanielsen.
Embora haja potencial econômico, preocupações éticas e ambientais pesam sobre este comércio. Enquanto isso, a discussão sobre a viabilidade e a necessidade global deste luxo continua a evoluir.

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