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Economia

Herdeiros têm direito a R$ 2 bilhões esquecidos, mas ainda não foram sacar

Banco Central revelou que herdeiros podem acessar valores não reclamados de falecidos, disponível no Sistema de Valores a Receber (SVR).

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Milhares de herdeiros têm a oportunidade de recuperar dinheiro esquecido em contas de falecidos, segundo a nova iniciativa do Banco Central (BC). Em 2023, a instituição anunciou que cerca de R$ 2 bilhões estavam disponíveis para resgate.

Este montante, que inclui valores de contas bancárias e tarifas cobradas indevidamente, poderá ser acessado através do Sistema de Valores a Receber (SVR).

A plataforma foi criada para facilitar a consulta desses recursos, proporcionando uma maneira simplificada de verificar possíveis valores a serem recebidos.

As somas esquecidas vão desde contas correntes até poupanças encerradas. Interessados podem realizar uma consulta gratuita pelo site do SVR utilizando a conta gov.br.

Quem pode reivindicar os valores?

Somente aqueles com autorização legal, como inventariantes e herdeiros diretos, podem solicitar o resgate. Se o inventário ainda não foi concluído, os valores devem ser adicionados ao espólio.

Mas se o inventário foi concluído e o dinheiro encontrado depois, ele precisa ser incluído na sobrepartilha. Esse processo pode ocorrer judicialmente ou extrajudicialmente, dependendo do contexto.

Em caso de mais de um herdeiro, processo de retirada do valor exige a assinatura de todos os beneficiados (Foto: Shutterstock)

Como fazer o saque do dinheiro esquecido?

Após confirmar a existência de valores, deve-se acessar os dados da instituição financeira responsável, pois o sistema do Banco Central não processa saques diretamente.

A etapa seguinte envolve contato com a instituição para iniciar a transferência. Documentos como certidão de óbito e comprovantes de parentesco podem ser necessários, especialmente para valores maiores, exigindo, ainda, a assinatura de todos os herdeiros.

Importância da orientação jurídica

Advogados especializados são recomendados para garantir que todos os passos sejam seguidos corretamente. Isso assegura que o resgate ocorra de forma segura e sem complicações. Esse suporte é vital para a regularização da partilha e para evitar possíveis entraves legais.

A iniciativa do Banco Central representa um esforço significativo para devolver recursos esquecidos aos seus verdadeiros donos, promovendo justiça financeira e auxiliando famílias a acessarem montantes que podem fazer diferença em suas vidas.

Formado em Publicidade e Propaganda pela UFG, deu seus primeiros passos como redator júnior na agência experimental Inova. Dos estágios, atuou como assessor de comunicação na Assembleia Legislativa de Goiás e produtor de conteúdo na empresa VS3 Digital.

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