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Economia

Esquema de alívio a bancos não afetará controle da curva de rendimento, diz presidente do BC do Japão

“Adotamos esse esquema como política de prudência”, afirmou Haruhiko Kuroda.

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O presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, disse nesta quarta-feira que o novo esquema de alívio do banco central do Japão para credores regionais não terá impacto na política monetária, negando a perspectiva de que o desenho pode dificultar que se atinja as metas de juros.

Buscando melhorar a saúde dos bancos regionais do país, o banco central japonês divulgou na semana passada um esquema que prevê o pagamento de juros de 0,1% sobre os depósitos detidos pelos credores que reduzam custos, elevem os lucros ou consolidem.

Os juros de 0,1% pagos a credores pertinentes podem aumentar as taxas do mercado monetário e prejudicar o controle do Banco do Japão sobre os juros de curto prazo, acreditam alguns analistas.

De acordo com a política chamada de controle da curva de rendimento, o banco central estipula a meta de juros de curto prazo em -0,1% e a dos rendimentos dos títulos de 10 anos do governo em cerca de 0%.

“O esquema não terá impacto sobre nossa política de controle da curva de rendimento”, afirmou Kuroda ao Parlamento ao ser questionado sobre o resultado do programa na política monetária.

Ele afirmou ainda: “Adotamos esse esquema como política de prudência”, visando garantir que as instituições financeiras continuem saudáveis o bastante para canalizar fundos a contratantes de empréstimo.

“Não é algo executado como política monetária”, completou.

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