BofA eleva recomendação da Petrobras para ‘compra’ e diz ver “céu mais claro”

O Bank of America subiu para ‘compra’ a recomendação das ações da Petrobras, e elevou de 28 reais para 38 reais o preço-alvo dos papéis negociados na B3, e de 10,50 dólares antes para 14 dólares os ADRs vendidos em Nova York, informou o banco em relatório a clientes.

“A melhora no mercado de petróleo deve ser positiva para o fluxo de caixa, o processo de venda de ativos, a redução da dívida e eventuais dividendos mais elevados’, avaliou o analista Frank McGann, afirmando que um “céu mais claro” abre espaço para um melhor desempenho dos papeis.

O Plano Estratégico de 2021-25, previsto para 30 de novembro, deve mostrar mais informações sobre o crescimento da produção além do próximo ano, como dados sobre as alterações de redução do capex recentemente anunciadas e planos de desenvolvimento de acordo com as metas mais rigorosas da petroleira e objetivos financeiros, disse o analista.

“No geral, acreditamos que isso levará a uma produção menor do que o esperado anteriormente, mas deve fornecer uma perspectiva financeira forte, com concentração em empreendimentos do pré-sal de baixo custo”, afirmou McGann

Para ele, a ampliação do foco em áreas do pré-sal de alto potencial e baixo custo, com custos de extração de até 4 dólares/boe e custos totais de desenvolvimento estimados de apenas 21 dólares/boe, deve fornecer um caminho positivo até 2025, principalmente ajustado para efeitos de quaisquer vendas de ativos incluídos no plano.

Às 15h15, as ações preferencias da Petrobras disparavam 5%, a 26,36 reais, enquanto os papéis ON saltavam 5,4%, a 26,86 reais. Em Wall Street, os ADRs da PNs tinham alta de 6%, a 9,8 dólares, e os ADRs das ONs ganhavam 6,95%, a 10 dólares.

O petróleo Brent tinha acréscimo de 3,9%, a 47,87 dólares por barril, por volta do mesmo horário.