Bolsa se descola de NY e atinge os 110 mil pontos

Enquanto as bolsas em Nova York operam em direções distintas, o Ibovespa tenta se firmar em terreno positivo. Às 16h00, o índice doméstico registrava alta de 0,59%, aos 110.433 pontos.

Os investidores estão diluindo os dados que estão sendo divulgados nos Estados Unidos, já que amanhã é feriado e o mercado estará fechado. De acordo com o Departamento do Trabalho, os pedidos de auxílio-desemprego voltaram a subir na semana passada. O número de norte-americanos que entraram com pedidos de auxílio desemprego somou 778 mil, em dados ajustados sazonalmente na semana encerrada em 21 de novembro, ante 748 mil na semana anterior. Os dados vieram acima do esperado.

O Departamento do Comércio informou que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 33,1% no terceiro trimestre, em taxa atualizada não revisada.

Também mais cedo, saiu os pedidos iniciais de bens de capital fabricados nos EUA.  Os novos pedidos de bens de capital não relacionados à defesa, exceto aeronaves, número acompanhado de perto para as projeções de gastos empresariais, cresceram 0,7% no último mês. As encomendas do chamado núcleo de bens de capital avançaram 1,9% em setembro.

Por aqui, o mercado segue atento ao noticiário vindo de Brasília, para tentar descobrir o que o governo pretende fazer para não romper o teto dos gastos e acomodar, por exemplo, um novo programa de transferência de recursos em 2021.

Do lado corporativo, os destaques de alta são: CVC (+7,71%), PetroRio (+7,28%) e Equatorial Energia (+5,7%). Já o lado negativo é liderado por: Vivo (-2,26%), Cogna (-1,99%) e Eletrobras (-1,78%).

Petrobras e Vale sobem 0,61% e 1,04%, respectivamente.

Em Wall Street, o índice Dow Jones tem queda de 0,50% aos 29.896 e o Nasdaq avança 0,41%, aos 12.086 pontos.