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Defensoria Pública do RS pede indenização de R$200 mi ao Carrefour por assassinato de cliente
João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi espancado até a morte por dois seguranças de uma loja da rede em Porto Alegre.
A Defensoria Pública do Rio Grande do Sul protocolou nesta quarta-feira uma ação coletiva contra o Carrefour Brasil pedindo uma indenização no valor 200 milhões de reais pela morte por espancamento de João Alberto Silveira Freitas, ocorrida na última semana em uma loja do grupo em Porto Alegre (RS).
O valor, devido a danos morais coletivos e sociais, deverá ser destinado a fundos de combate à discriminação e para defesa do consumidor, entre outros fins, afirmou o órgão.
À Justiça, a Defensoria Pública também solicitou a interdição do supermercado onde ocorreu o crime, “com o objetivo de diminuir os riscos de possíveis atos hostis que poderão ocorrer em decorrência de manifestações”. A empresa responsável pela segurança da unidade também é alvo da ação pública.
Uma onda de protestos em lojas do Carrefour em todo país começou após a morte de João Alberto, de 40 anos, que foi espancado até a morte por dois seguranças da unidade. O caso ganhou repercussão mundial.
Entre outras demandas, a ação pede que a rede desenvolva em Porto Alegre, no prazo de até 10 dias, uma estratégia de combate ao racismo e tratamento discriminatório destinada a funcionários.
“No mesmo sentido, também solicita a adoção de campanhas de conscientização em redes sociais e mídia em geral. Determina ainda a afixação de ao menos 10 cartazes, em cada unidade da rede Carrefour no Brasil, destacando que discriminação é crime e que conste no material o telefone ‘disque 100’, para fins de denúncias”, pede a ação pública.
O Carrefour Brasil disse que ainda não foi notificado oficialmente para os termos das ações ajuizadas pela Defensoria Pública e reiterou que “se coloca à disposição dos órgãos para contribuir com todas as informações necessárias”.

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