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Economia

Finanças públicas estão em curso “insustentável”, diz ministro britânico

Orçamento anual que pode prever o aumento de impostos deve ser divulgado no início do próximo ano.

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O ministro de Finanças do Reino Unido, Rishi Sunak, avaliou nesta quinta-feira que o endividamento público histórico não deve encolher rápido o bastante para ser sustentável, comentário que sinaliza que será necessário aumentar os impostos depois do fim da pandemia.

“(Há) máximas recordes em tempo de paz em empréstimos e dívida, e as projeções que saíram ontem nos mostram em uma trajetória em que o nível continua bastante elevado, então não é uma posição sustentável”, afirmou Sunak.

Sunak não quis citar abertamente o aumentos de impostos, argumentando que qualquer decisão precisará esperar o comunicado sobre Orçamento anual que deve ser divulgado no início de 2021.

O ministro já havia dito escolhas difíceis precisarão ser feitas sobre as finanças públicas após a pandemia, que matou mais de 55 mil britânicos e levou a atividade econômica ao seu maior colapso em mais de 300 anos.

“Assim que passarmos por isso e tivermos mais certeza sobre o cenário econômico, precisaremos olhar como podemos garantir que tenhamos um conjunto forte de finanças públicas”, acrescentou à BBC.

Ns véspera, o Escritório para Responsabilidade Orçamentária estimou que déficit orçamentário alcançará o patamar mais elevado desde a Segunda Guerra Mundial a 19% do Produto Interno Bruto em 2020, para depois recuar 7,4% em 2021/22 e então chegar a 4% do PIB, acima dos níveis pré-pandêmicos.

Sunak afirmou ainda que, para equilibrar os gastos rotineiros com receitas de impostos até o fim do período projetado, o Reino Unido precisaria encontrar 29 bilhões de libras, pouco mais de 1% do PIB.

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