Conecte-se conosco

Empresas

Boeing reduz novamente produção do 787 Dreamliner

Companhia cortou a fabricação do modelo pela quarta vez em 18 meses.

Publicado

em

A Boeing está cortando a produção do 787 Dreamliner pela quarta vez em 18 meses, após recentes falhas de produção piorarem os atrasos resultantes da crise do coronavírus e levarem a empresa a não realizar nenhuma entrega em novembro, disse o vice-presidente financeiro da empresa, Greg Smith.

Em 2021, será feita uma redução de seis para cinco jatos por mês, acompanhando a queda na demanda por jatos de longo curso.

Em uma conferência do Credit Suisse, Smith afirmou que a Boeing possui diversas aeronaves 787 não entregues.

Outro fatos que diminuiu ainda mais as entregas foram inspeções ligadas a falhas de produção do 787 nos últimos meses, sob investigação de reguladores dos Estados Unidos.

As inspeções de qualidade adicionais estão levando mais tempo do que o previsto e seguirão derrubando as entregas em dezembro, informou o executivo.

Nesta sexta-feira, a ação da Boeing operava em queda, após alta expressiva valorização na véspera acompanhando um pedido do 737 MAX, que volta a voar neste mês após uma proibição de segurança que durou 20 meses.

Durante o período da suspensão do 737 MAX, a Boeing apostou bastante no 787 para limitar a saída de recursos do caixa, mas a procura por esses modelos de fuselagem larga foi fortemente afetada pela pandemia, aumentando o excesso de oferta.

A produção planejada do 787 já havia sido reduzida pela companhia três vezes, de um pico de 14 por mês desde meados de 2019.

A Boeing havia expandido a produção anteriormente em meio a perspectiva de alcançar um acordo para fornecer dezenas de jatos para a China, mas as expectativas foram reduzidas devido às tensões comerciais com os EUA e a pandemia.

Publicidade
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

MAIS ACESSADAS