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Economia

Mercado passa a ver inflação em 2020 acima do centro da meta, diz pesquisa do BC

Centro da meta oficial de 2020 é de 4% e, do próximo ano, de 3,75%, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

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O mercado passou a ver a inflação para este ano acima do centro da meta do governo, conforme o cenário para a economia voltou a melhorar tanto em 2020 quanto em 2021. Os dados são da pesquisa Focus, divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira.

De acordo com o levantamento semanal, a expectativa para a alta do IPCA subiu agora a 4,21% este ano, ante 3,54% na semana anterior. No entanto, para 2021, a conta caiu a 3,34%, de 3,47%.

O centro da meta oficial de 2020 é de 4% e, do próximo ano, de 3,75%, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

A revisão acompanha o forte aumento na alta esperada para os preços administrados este ano, calculada agora em 2,33%, ante 0,81% na pesquisa anterior. Para 2021, a expectativa de inflação dos preços administrados caiu a 4,27%, de 4,80%.

Quanto ao Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de contração em 2020 foi melhorada a 4,40%, de uma queda de 4,50% projetada antes, na quinta semana de melhora. Para o ano que vem, os especialistas consultados preveem crescimento de 3,50%, contra 3,45% na semana anterior.

A pesquisa semanal, que é realizada com aproximadamente cem economistas, mostrou ainda que a taxa básica de juros deve ser mantida na mínima histórica de 2% na reunião de política monetária desta semana do BC, a última do ano. Para 2021, permanece a expectativa de juros básicos a 3%.

O Top 5, grupo dos especialistas que mais acertam as previsões, também vê a Selic a 2,0% neste ano, mas aumentou a perspectiva para o fim de 2021 a 3,13% na mediana das projeções, de 2,50%.

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