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Número de IPOs pode chegar a 100 até o final de 2021 e bater recorde, segundo XP

Recorde de IPOs registrados é de 2007, quando 64 empresas brasileiras ingressaram na Bolsa de Valores.

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em

Bolsa de valores B3

Em 2020, 28 empresas brasileiras registraram IPO (sigla em inglês para oferta pública de ações). Esse é maior número de companhias nacionais ingressantes na Bolsa de Valores desde 2007, quando 64 corporações abriram seu capital. Contudo, de acordo com a XP Investimentos, o ano de 2021 pode ganhar um novo recorde com 100 novos IPOs.

Entre os principais fatores que explicam esse movimento está a taxa básica de juros, a Selic, em sua mínima histórica de 2%, que acaba levando investidores para a renda variável. Outro impulso foi a retomada em “V” do Ibovespa, que recuperou as perdas causadas pelo coronavírus e fechou o ano no azul.

Fernando Ferreira e Marcela Ungaretti, analistas, afirmaram: “No fim de 2020, os investidores pessoas físicas chegaram a 3,2 milhões, 92,1% em relação a 2019, e houve um fluxo de investidores estrangeiros que somou R$ 61,3 bilhões apenas em novembro e dezembro do ano passado”.

Os profissionais também observam essa onda de IPOs de forma positiva: “O Brasil possui pouquíssimas empresas listadas quando comparamos com outros países. Uma maior quantidade de empresas listadas significa mais oportunidades de investimento aos investidores e mais opções de financiamento produtivo para as empresas”, ressaltam.

Além do aumento do mercado de capitais no Brasil, houve também uma explosão na liquidez. Em 2000, o volume médio de negociação diária na B3 era de R$ 600 milhões. Em 2020, essa mesma quantia já alcançou R$ 29,4 bilhões.

Apesar de todo esse crescimento, os analistas lembram que a alocação em renda variável de pessoas físicas na Bolsa segue baixa, bem como o fluxo de estrangeiros.

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