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Raia Drogasil informa aquisição de 50,75% da startup de big data Healthbit
O valor da transação não foi divulgado
A Raia Drogasil (RADL3) anunciou na terça-feira (9) que fechou contrato de aquisição de 50,75% da Healthbit, com opção de compra da totalidade das ações restantes a partir de 2026.
A startup de tecnologia é focada em big data para redução da sinistralidade em saúde em grandes empresas, promoção da saúde e prevenção de doenças para os seus funcionários através do desenvolvimento de tecnologia. O valor da transação não foi divulgado.
Segundo o fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a startup foi fundada em Campinas (SP) há 5 anos, e já atingiu mais de 1 milhão de vidas assistidas em 2020 entre quase 140 clientes pessoa jurídica.
A RD diz que o investimento na Healthbit permitirá à companhia desenvolver novas soluções de promoção de saúde e prevenção de doenças para funcionários e beneficiários de empresas e operadoras de saúde.
Essa aquisição faz parte da RD Ventures, plataforma de Corporate Venture Capital que busca investir em startups que contribuam com a estratégia de crescimento e aceleram a digitalização em saúde da Raia Drogasil. A Healthbit é a terceira startup investida dentro do programa, que também inclui Manipulaê e tech.fit.
Raia Drogasil
A Raia Drogasil (RADL3) reportou lucro líquido de R$ 198,5 milhões no quarto trimestre, alta de 38,5% ante igual período do ano anterior.
De acordo com o documento, no acumulado do ano, o lucro foi de R$ 579,3 milhões, alta de 6,7%.
Já a participação de mercado alcançou 14,7% no último trimestre, enquanto no mesmo período de 2019 a participação era de 13,7%. A região Norte passou de 3,6% para 6%.
O crescimento nas mesmas lojas (unidades abertas há mais de 12 meses), no comparativo trimestral, foi de 10,2%. A companhia destaca ainda a penetração de 6,3% dos canais digitais, ante 2,3% no quarto trimestre de 2019.
A companhia
A companhia afirma que o destaque do ano foi o mercado de medicamentos isentos de prescrição médica (OTC), que avançou 28,1% entre os trimestres. O aumento de participação de OTC no mix de vendas ocorreu pela procura de produtos relacionados à pandemia, como testes de covid-19, álcool em gel, máscaras e vitaminas.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 407,9 milhões entre outubro e dezembro, o que representa alta de 30,75% em relação ao mesmo período de 2019. O Ebitda anual foi de R$ 1,39 bilhão, avanço de 9,4%.
No ano passado a companhia fechou 11 lojas, enquanto a abertura orgânica foi de 240 unidades. Com isso, o número de lojas ao final do trimestre foi de 2.299, em 409 municípios, 53 cidades a mais que no quarto trimestre de 2019. A companhia reiterou a meta de realizar 240 aberturas neste ano e em 2022.
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