Cruzeiro do Sul registra lucro de R$91,3 mi no 4º trimestre

A Cruzeiro do Sul (CSED3) reportou lucro líquido de R$ 91,3 milhões no quarto trimestre de 2020, alta de 72,7% ante igual período do ano anterior, conforme relatório encaminhado ao mercado.

De acordo com o documento, no acumulado de 2020 o lucro somou R$ 177,2 milhões, com crescimento de 4,3% sobre o ano retrasado.

De outubro a dezembro, a receita líquida totalizou R$ 469,5 milhões, com alta de 28,7% sobre um ano antes. O ebitda ajustado aumentou 76,5%, para R$ 170,9 milhões. A margem ebitda ganhou 986 pontos-base, de 26,5% para 36,4%.

Cruzeiro do Sul

Os papéis da companhia subiam 4,22% nesta quarta-feira (31) após divulgar balanço.

Perto das 10h50, os papéis eram negociados a R$ 11,61, com queda acumulada de 10,78% nos últimos trinta dias.

Os analistas do BTG Pactual (BPAC11), apontaram para um “grande começo” para a companhia de educação, a favorita do banco dentro do segmento. Segundo eles, a margem EBITDA de 31,7% ficou 21 pontos-base acima do esperado, refletindo a consolidação do novo modelo acadêmico da empresa.

Já o ticket médio da empresa teve uma alta de 9,5% na base anual, refletindo, segundos o banco, a consistente estratégia de preços dos cursos premium e também impulsionado pelas recentes fusões e aquisições, em especial da Positivo.

A companhia

A Cruzeiro do Sul Educacional publicou fato relevante informando que seu conselho de administração aprovou a reorganização na estrutura de administração da companhia. Uma das mudanças é a adoção do regime de copresidência.

O atual CEO da companhia, Hermes Ferreira Figueiredo, deixará o cargo. Com isso, o conselho pretende eleger na reunião de 15 de abril Fabio Ferreira Figueiredo, atual diretor de Relações com Investidores, e Renato Padovese para serem copresidentes da empresa.

O conselho também vai eleger Luis Felipe Silva Bresaola para ser o novo diretor de RI, em substituição a Fabio Ferreira Figueiredo.

A Cruzeiro do Sul submeterá aos acionistas uma proposta de alteração do estatuto social, que será deliberada em assembleia geral extraordinária, para viabilizar a nova estrutura de administração.

Segundo a companhia, o movimento reforça o foco das famílias fundadoras no negócio.