Finanças
Ibovespa encerra em alta de 1,39%, acima dos 121 mil pontos
O Santander marcou posição na dianteira
O Ibovespa fechou o pregão desta quarta-feira (28) em alta de 1,39%, aos 121.052 pontos, na esteira das valorizações dos bancos, com o Santander na dianteira, cuja ação saltou 8,06%, após reportar balanço positivo no decorrer do dia.
De acordo com o Valor Econômico, a boa performance apresentada pelo Santander respingou nas estimativas para os números das outras instituições financeiras, que divulgam dados nos próximos dias, e o reforço da perspectiva positiva para os demais bancos levou às altas dos concorrentes, explica Bruno Moura, sócio e líder de operações da mesa de renda variável da BlueTrade.
Conforme o jornal, a terceira maior valorização do Ibovespa ficou com as ações preferenciais do Bradesco, com ganhos de 4,97%, e os papéis ordinários do banco subiram 4,78%. A ação do Itaú subiu 4,32%.
Ibovespa
Ainda de acordo com o jornal, no mercado de juros futuros o ponto de virada do dia foi a decisão do Fed, que sinalizou a continuidade dos estímulos para a retomada economia americana . Após passarem a maior parte do dia com as curvas em alta, mantido, as taxas inverteram a direção e encerraram os negócios em queda.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 passou de 4,63% no ajuste anterior para 4,62%; a do DI para janeiro de 2023 caiu de 6,23% para 6,185%; a do contrato para janeiro de 2025 recuou de 7,76% para 7,71%; e a do DI para janeiro de 2027 teve queda de 8,39% para 8,37%.
O dólar comercial fechou em queda de 1,85%, cotado a R$ 5,3591. Na semana, a moeda americana já acumula perdas de 2,53% e de 4,77% no mês.
Santander
O Santander Brasil reportou lucro líquido de R$ 4,012 bilhões no primeiro trimestre de 2021, alta de 4,1% ante igual período do ano anterior, conforme relatório encaminhado ao mercado.
De acordo com o documento, trata-se de lucro líquido gerencial, ou seja, que não considera ágio de aquisições.
O relatório informa ainda que a carteira de crédito ampliada encerrou março com R$ 497,566 bilhões, 2,9% menor que no final do ano passado. Na comparação anual, a carteira se expandiu em 7,4%. O custo do crédito subiu de 2,5%, no último trimestre de 2020, para 2,6% nos três meses encerrados em março.
Já a inadimplência acima 90 dias se manteve estável em 2,1% na comparação com o período imediatamente anterior. Já os empréstimos em atraso de 15 a 90 dias cresceram de 2,8% para 3,6%, entre os dois últimos trimestres. As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa, as chamadas PDDs, somaram R$ 3,914 bi no primeiro trimestre deste ano, 8,45% mais que no último trimestre de 2020.
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