Economia
Brasil: Standard & Poor’s mantém nota da dívida do governo brasileiro
S&P Global
A agência de classificação de risco Standard & Poor’s Global (S&P Global) manteve a nota da dívida pública brasileira, com perspectiva estável, sem chances de mudanças em breve. A decisão foi divulgada no fim da tarde de quarta-feira (2) e ocorre seis meses depois da última avaliação, apresentada em dezembro.
De acordo com a Agência Brasil, a perspectiva estável significa que a agência não pretende mudar a nota do país na próxima análise. Atualmente, a S&P Global concede nota BB- para o Brasil, três níveis abaixo do grau de investimento, garantia de que o país não corre risco de dar calote na dívida pública. A perspectiva positiva indicava que a nota poderia ser elevada.
A agência estima que o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) crescerá 4% em 2020 e 2,2% ao ano, em média, entre 2021 e 2024. Segundo a agência, a alta internacional no preço das commodities melhorou os termos de troca (resultado de transações com outros países) do Brasil. Além disso, a fraca base de comparação em relação ao ano passado criou um efeito estatístico favorável ao crescimento neste ano.
Prédio do Ministério da Economia em Brasília
Brasil
Apesar da perspectiva de crescimento, a S&P Global manifestou preocupação com a “natureza duradoura” da pandemia de covid-19. Para a agência, o avanço da doença no país cria incertezas “significativas” para o desempenho da economia brasileira no curto e no médio prazo, com a recuperação dependendo do ritmo de vacinação.
Outros riscos citados no comunicado foram a aceleração da inflação, que deverá fazer o Banco Central continuar a aumentar a taxa Selic (juros básicos da economia). O aperto monetário pode comprometer o crescimento caso a inflação suba mais que o esperado.
S&P Global
A S&P Global informou que o reequilíbrio das contas públicas entre 2021 e 2024 deve ser lento, com a dívida pública continuando a subir nos próximos anos. A nota citou as condições externas “benignas” decorrentes da alta das exportações e um grande programa de concessões como fatores que devem atrair investimentos para o país neste ano.
Congresso
A agência recomendou a aprovação de reformas macroeconômicas para ajudar a conter o crescimento dos gastos públicos. No entanto, informou não esperar a aprovação de “complexas reformas fiscais” nos próximos dois anos por causa das eleições de 2022. Mesmo assim, a S&P Global prevê eventuais avanços, caso o Congresso aprove as reformas administrativa e tributária, reduzindo a pressão sobre as finanças públicas e atraindo investimentos privados no médio prazo.
Desde janeiro de 2018, a S&P Global enquadra o Brasil três níveis abaixo do grau de investimento, mesma nota concedida pela Fitch, outra das principais agências de classificação de risco. A Moody’s classifica o país dois níveis abaixo do grau de investimento.

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