Selic ainda não inibe o mercado imobiliário, avalia Moura Dubeux

O movimento de alta da Selic, tendência que se verifica desde março deste ano, a cada reunião do Copom, não teve impacto nos negócios da Moura Dubeux, que teve lucro líquido de R$ 18 milhões no primeiro trimestre de 2021, com margem de 11,1%, e R$ 41 milhões nos últimos nove meses.

A companhia também reportou dois lançamentos no período, totalizando 331 unidades habitacionais, das quais 63,6% já comercializadas, com valor geral de venda bruto de R$ 108,71 milhões e através de comunicado ao mercado informou o lançamento de mais 7 projetos no segundo trimestre, encerrando a primeira metade do ano com 9 projetos lançados totalizando VGV Bruto de R$ 688 milhões. Com isso, alcançou R$ 1,48 bilhão em novos empreendimentos nos últimos 12 meses.

Selic

Diego Villar, CEO da Moura Dubeux, revela, ainda, que, “ajudada pelo cenário regional, com forte demanda por seus produtos e baixo estoque médio nas praças em que atua, a empresa entregou um robusto número de comercializações.

Fechou o trimestre com R$ 268,87 milhões de vendas e adesões brutas, valor superior em 247,7% ao registrado em igual período de 2020, alcançando R$ 1,01 bilhão entre abr/20 e mar/21.

O executivo salienta que o mercado imobiliário do Nordeste está aquecido e que, por enquanto, o aumento da Selic ainda não interfere nos financiamentos.

“Vamos avaliando o seu impacto no mercado. Até o final de 2021, a expectativa do Boletim Focus do Banco Central é de que a taxa básica alcance 6,25% ao ano. Este já seria um patamar mais preocupante, mas até lá outros fatores, como a vacinação contra a Covid-19 de toda a população adulta e a retomada do crescimento, deverão ter reflexos positivos, dispensando o aperto monetário como mecanismo para controle da inflação”, pondera.

A Moura Dubeux está listada na bolsa brasileira (B3) sob o ticker MDNE3.