BB supera expectativa e lucra R$ 5 bi no 2T21

Superando as projeções mais otimistas, o Banco do Brasil (BBAS3) anunciou, na tarde de quarta-feira (4), lucro líquido de R$ 5 bilhões no segundo trimestre do ano (2T21) – alta de 52,5% em relação aos R$ 3,311 bilhões de igual período de 2020 (2T20), e 2,6% superior ao ganho relativo ao primeiro trimestre do ano (1T21).

A expectativa do mercado era de um lucro de, no máximo, R$ 4,5 bilhões, enquanto esse resultado representa um avanço de 44% sobre o primeiro trimestre de 2021 (1T21).

Crédito cresce – De acordo com relatório publicado pelo banco, o lucro auferido no 2T21 decorre, entre outros fatores, do crescimento do crédito e, ao mesmo tempo, da redução de despesas administrativas, sem contar o desempenho positivo das receitas de prestação de serviços e da margem financeira bruta.

Expectativa inflada – A reboque dessa performance, o BB decidiu inflar sua expectativa de lucro para este ano, que passou de R$ 19 bilhões para R$ 20 bilhões, embalado pela perspectiva de que sua reserva para perdas por inadimplência se reduzir em até R$ 2 bilhões no atual exercício.

Indicadores animadores – Outros resultados também animaram a instituição, como a queda de 49% da reserva para devedores duvidosos (PDD) – embora tenha havido incremento de 13,8% na base sequencial –, a expansão de 6,1% da carteira de crédito (R$ 766,5 bilhões), assim como da elevação de 9,7% observada na carteira de agronegócios (R$ 205,9 bilhões), marca histórica no segmento da instituição.

Lucro ajustado – Quem também comemorou muito o desempenho do BB foi seu presidente, Fausto Ribeiro, ao se reportar aos números. “Ao final do primeiro semestre deste ano, nosso lucro ajustado alcançou cerca de R$ 10 bilhões, o que correspondeu a um crescimento de 48,4%. Por isso, estou otimista em relação aos próximos trimestres”, concluiu.