Saiba quais os 3 setores que mais pagam dividendos e os 3 que você deve evitar

A volatilidade do mercado e a exposição à mudança de tom e a acontecimentos macroeconômicos fazer com que investir exija paciência e controle emocional. Em julho, o Ibovespa recuou mais de 3% com o surgimento da variante Delta, que elevou novamente número de casos de Covid-19.

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Na visão de Fabio Baroni, sócio fundador da Ações Garantem o Futuro (AGF), o pequeno investidor que aposta em empresas de setores vitais para a economia nunca fica refém de acontecimentos externos que resultam na alta volatilidade do mercado. A AGF é um programa de formação de investidores voltado para a aposentadoria.

“Uma carteira de principiante precisa, obrigatoriamente, olhar para empresas das áreas de energia, saneamento e telecomunicações, por exemplo. Sobretudo empresas de energia porque geralmente são empresas que conseguem crescer ao longos dos anos e distribuir bons dividendos para os acionistas,” avaliou Baroni.

A metodologia usada na AGF é a criada por Luiz Barsi, o Rei da Bolsa, que ensina como ter sucesso no mercado financeiro recebendo dividendos.

O que evitar

O executivo também indica os três setores que o pequeno investidor deve passar longe por não pagarem bons dividendos: varejo, frigorífico e construção civil.

“Empresas que estão nesses setores normalmente não costumam distribuir bons dividendos para os seus acionistas. Eles não têm fluxo de caixa tão previsível quanto as empresas mais sólidas, como por exemplo as do setor de transmissão de energia,” explicou.

Baroni acredita que quem começou a investir mirando na aposentadoria deve ter em mente que os ganhos serão gradativos, o que exige o desenvolvimento de uma mentalidade de longo prazo para ter sucesso na compra ações de companhias que oferecem bons retornos.

“No início esses dividendos pagam um saco de bala, depois uma conta de luz, o seu plano de saúde e depois todo o seu custo de vida”.