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Empresas listadas na B3 obtêm lucro de 1.615%

Lucratividade do segmento saltou de R$ 74 bi para R$157 bi (2T21/2T20)

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Crédito: Suno Research

A reabertura, mesmo que gradual, da economia criou o ambiente propício para uma alta expressiva de empresas nacionais de capital aberto, com atuação na bolsa brasileira. Exemplo disso é o lucro impressionante do segmento, de R$ 157 bilhões no segundo trimestre de 2021 (2T21), o que representa um salto de 1.615%, ante os R$ 74 bilhões apurados em igual período do ano passado (2T20). O resultado inclui, ainda, gigantes, como Vale (VALE3) e Petrobras (PETR3, PETR4).

Voltar a andar – O avanço de empresas não financeiras em relação aos bancos é destacado pelo gerente de Relacionamento Institucional da Economática, Einar Rivero, ao reconhecer os resultados obtidos pelas empresas, que “voltaram a andar”, o que reforça uma expectativa positiva para o restante do ano.

Período agudo – Também egressos do período mais agudo da pandemia, os bancos viram seus lucros registrarem um avanço mais tímido no 2T21, quando as 21 empresas do setor auferiram ganhos de R$ 26 bilhões – alta de 89% em relação a igual período do ano passado.

Lucros disparam – Além das bluechips Vale e Petrobras, o estudo da B3 acentua, ainda, “o efeito positivo do preço das commodities e do dólar alto nos resultados”, com destaque para companhias listadas nos setores como siderurgia, química e papel e celulose, cujos lucros dispararam no período. Confirmando o bom momento dos negócios, “dos 24 setores analisados, apenas o de Educação, com quatro empresas, teve prejuízo no segundo trimestre, mesmo que inferior a 2020”.

Desempenho desigual – A desigualdade de desempenho entre setores é ressaltada pela coordenadora do Centro de Estudos em Finanças da FGV/ Eaes, Claudia Yoshinaga recomenda cautela na análise da questão, até porque há efeitos não duradouros. Para ela, o resultado das companhias listadas é bem distinto do que vivenciam empresas de pequeno porte, boa parte ceifada pela crise. De acordo com analistas, a maior preocupação do mercado é com a saúde fiscal e com a arrastada crise política do país.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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