Economia
Lucro da CEF cresce 144,7% no 2T21 (R$ 6,26 bi)
Resultado é o segundo melhor da história da instituição para o período
Melhores margens financeiras, redução dos gastos com inadimplência e melhoria da receita de serviços, acompanhando a retomada econômica. Sob essa fórmula vencedora, a Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou, nessa quinta-feira (19), um lucro líquido de R$ 6,26 bilhões no segundo trimestre do ano (2T21), o que representa crescimento de 144,7% em relação ao igual período de 2020 (2T20) e de 36,6%, se comparado ao trimestre imediatamente anterior (1T21).
Segundo melhor – Considerado o segundo melhor resultado de sua história para esse período, a Caixa fechou o primeiro semestre do ano (1S21) com lucro líquido de R$ 10,8 bilhões, alta de 93,4%, no confronto com igual período de 2020 (1S20).
PF é destaque – Já a carteira de crédito, no mês de junho registrou saldo positivo de R$ 816,251 bilhões – crescimento de 2,1%, em comparação com o mês de março, enquanto os empréstimos aumentaram 13,4%, em igual comparativo. Nesse quesito, o destaque ficou para a Pessoa Física, que aumentou 4% no 2T21/2T20, bem acima do apurado pela Pessoa Jurídica, que obteve um minguado 0,5%, em igual comparativo. No acumulado do ano, contudo, o avanço mais expressivo foi dado pelo crédito ao varejo das empresas (+18,5%).
Ativos de R$ 1,46 tri – Na área habitacional, a Caixa comemora o montante de R$ 529,476 bilhões no 2T2, o equivalente a uma alta de 2,1% em relação ao 1T21. No ano, a subida é de 9,2%. Em ativos totais, no fim de junho, a instituição totaliza R$ 1,464 trilhão, alta de 2,4% superior ao registrado por igual mês do ano passado.
ROE avança – O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROE, na sigla em inglês) cresceu 19,01% no 2T21, acima dos 16,33% do 1T21, mas abaixo dos 21,48%, do 2T20. A margem financeira da CEF, por sua vez, somou R$ 11,111 bilhões no 2T21, aumento de 19,7% para 2T20, e de 0,8% no 1T21.
Receitas crescentes – Outra explicação para esse desempenho favorável, segundo a Caixa, decorre de melhores ganhos com empréstimos e receitas crescentes de operações de crédito, combinado com o recuo de 10% das despesas com recursos de clientes.
Despesas encolhem – De abril a junho, as receitas de operações de crédito do banco público tiveram alta de 8,2% ante o mesmo período de 2020. Por outro lado, a despesa com recursos de clientes encolheu 10%, no mesmo comparativo, contribuindo para a melhoria da margem.
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