PIS/Pasep esquecido chega a R$ 25 bilhões; Saiba quem tem direito a uma parte dessa bolada

O abono salarial PIS/Pasep conta com uma bolada de quase R$ 25 bilhões “esquecida” em bancos, aguardando apenas a retirada pelos trabalhadores de direito. Com isso, é importante que o beneficiários fique atento às datas de resgate e não corra o risco de ficar sem o dinheiro.

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O montante acumulado está divido da seguinte forma:

• R$ 22,8 bi das chamadas cotas do fundo Pis/Pasep ( já extinto), que foram repassados ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);
• R$ 1,2 bi referente ao abono salarial não sacado em anos anteriores; e
• R$ 448,4 milhões de abono salarial do último calendário, referente ao ano-base 2019.

Cada modalidade de saque tem um prazo especifico. No caso das cotas do PIS/Pasep, voltadas para trabalhadores que atuaram com carteira assinada entre 1971 e 1988, os saques estão disponíveis até maio de 2025. Em caso de falecimento do titular, herdeiros ou dependentes podem fazer a retirada do dinheiro.

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Já o abono salarial tradicional, liberado aos trabalhadores formais todos os anos, o prazo de resgate é de até cinco anos após o pagamento dos recursos. Quem perdeu o calendário 2020-2021, encerrado em 30 de junho, e de anos anteriores, por exemplo, poderá resgatar os valores “parados” apenas quando um novo cronograma começar – a previsão é para fevereiro de 2022.

Como saber se tenho PIS/Pasep parado?

Para consultar a disponibilidade do abono salarial, basta o trabalhador acessar os respectivos bancos encarregados de pagar os benefícios. No caso do PIS, para quem é funcionário de empresa privada, a consulta é feita nos canais da Caixa Econômica Federal, seja no site, aplicativo Caixa Trabalhador, caixa eletrônico ou telefone 0800 726 0207.

No caso de beneficiários do Pasep, destinado ao atendimento de servidores públicos, o Banco do Brasil é a instituição responsável pelos pagamentos. A consulta de valores retesados é feita pelo site da instituição ou pelo telefone 0800-729 00 01.