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Finanças

Vilões do prato feito: Veja o que pesa no bolso na hora do mercado

Escalada dos preços afeta não apenas os principais alimentos da cesta básica, mas também os seus susbstitutos.

Publicado

em

Marmita

Os brasileiros têm encontrado dificuldade em montar o prato feito do dia a dia. Isso porque o preço dos alimentos dispararam nos últimos meses. Ao todo, houve sete altas expressivas dos 10 produtos mais consumidos pelos cidadãos.

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O arroz lidera a lista de escaladas (37% de aumento), seguido pela carne (32%) e o feijão preto (18%). O levantamento foi feito pelo FGV IBRE, que considerou o período dos últimos 12 meses.

Alimentos considerados substitutos na mesa também sofrem com a alta dos preços. O frango (22%) e o ovo (13%) são alguns exemplos. De acordo com a FGV, a variação média da cesta que constitui o prato feito chegou a 22,7%.

Veja também: Preços do arroz, feijão e carne disparam impulsionados por condições climáticas

A ascendência dos preços é resultado do aumento da demanda por gêneros alimentícios durante a pandemia da Covid-19. Outro fator que gera o aumento no prato do brasileiro está ligado à subida do câmbio no segundo semestre de 2020, que estimulou exportações e diminuiu a oferta interna, sobretudo dos cereais e das carnes.

Segundo Matheus Peçanha, pesquisador do FGV IBRE, a inflação dos principais itens do prato feito também é reflexo das condições climáticas adversas, como as estiagens e as geadas. Recentemente, legumes e hortaliças também tiveram alta, como o tomate (37%) e a alface (9,74%).

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