Ações, Units e ETF's
Recuo da Covid e abertura chinesa animam mercados mundiais
Bolsas asiáticas e europeias em alta moderada, após quedas sucessivas na semana passada
As bolsas mundiais abriram em alta, nessa segunda-feira (23), a reboque da China – segunda maior economia do planeta – após as autoridades sanitárias do gigante asiático afirmarem não ter havido novo caso local de covid-19, pela primeira vez, desde o dia 1º de julho. Também influi nos papéis internacionais a percepção de que os reguladores chineses pretendem abrir mais os mercados financeiros daquele país, o que reduziu, por enquanto, os temores quanto à sanha regulatória chinesa sobre o setor de tecnologia.
Saindo do ‘tombo’ – Reflexo disso é o avanço de 1,05% do índice Hang Seng, o que não deixa de ser uma resposta rápida às quedas sucessivas desses mercados, responsáveis pelo tombo de 20% desse mesmo índice, se comparado com o patamar de setembro do ano passado. Enquanto isso, o índice Shanghai composto subiu 1,45% hoje (23), sendo acompanhado, no Japão, pelo Nikkei (+1,78%) e pelo Kospi (+0,97%), da Coreia do Sul.
‘Animação súbita’ – A animação súbita dos mercados asiáticos decorre, tanto das declarações do Comitê Central para Assuntos Financeiros e Econômicos da China, no sentido de que serão feitos “esforços para que se encontre o equilíbrio entre crescimento econômico estável e riscos financeiros”, informou o veículo estatal Xinhua. Ao mesmo tempo, os preços futuros do petróleo cru tipo brent experimental alta de 3,1%, cotado a US$ 67,2. Também o minério de ferro exibe boa recuperação, após entrar em queda livre na semana passada.
Altas moderadas – Já na Europa, as bolsas locais exibiram altas moderadas – após amargarem sua pior semana, desde fevereiro deste ano – em que o índice Stoxx 600 avança somente 0,2%, com destaque para o desempenho positivo para ações no setor de varejo, em contraste com a atuação negativa daquelas do setor de serviços.
Assimilação parcial – O mercado global também dá sinais de que ‘assimilou’, ao menos parcialmente, a sinalização dada pelo Federal Reserve (Fed), banco central estadunidense, de reduzir o ritmo de compra de títulos federais daquele país, antes do final de 2021, à medida que a economia mostre estabilidade no período.
Teste do dia – O teste do dia fica para a divulgação dos PMIs (Índices de Gerente de Compras) compostos, industrial e de serviços Markit, dos EUA. Na sexta, o Simpósio de Jackson Hole servirá de termômetro sobre a atuação do Federal Reserve na política monetária.
Foco no Focus – A semana ‘brasilis’ começa com a divulgação do boletim Focus, do Banco Central (BC), que fornece projeções em relação ao PIB, inflação, juros e câmbio, entre outros indicadores, sem contar com os dados da balança comercial, produzidos pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério de Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Na sexta (20), o Ibovespa fechou em alta de 0,76%, a 118.052,77 pontos.
‘Desfecho da novela’ – Também no país, o mercado aguarda com ansiedade o desfecho da novela da reforma do Imposto de Renda (IR), que deverá ser colocada em votação, pela quarta vez, pelo presidente da Câmara, Artur Lira. Ao mesmo tempo, prossegue o debate público sobre o uso dos precatórios, objeto de PEC casuística de cunho eleitoreiro, também empacada no Congresso. Para a semana, está prevista a apresentação do relatório da reforma tributária e do parecer da administrativa.
Tensão cresce – Em mais um novo round da tensão crescente entre poderes foi protagonizado pelo presidente, que protocolou, no Supremo Tribunal Federal (STF) pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, mediante Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), apresentada pela Advocacia-Geral da União (AGU).
Pedido de suspensão – Por meio do pedido a AGU solicita a suspensão do artigo 43 do regimento, em decisão liminar, até que seja julgado pelo pleno do STF, sob o argumento de que “seu uso para abrir investigações fere preceitos constitucionais e os direitos fundamentais dos acusados nos procedimentos inquisitórios dele derivados”. Ao mesmo tempo, na manhã dessa segunda (23) se realiza o Fórum Nacional de Governadores, que vai discutir “formas de garantir a defesa da democracia” e de “melhorar a relação entre os Poderes Executivo e Judiciário”.
Covid em baixa – A despeito dos temores quanto a uma nova onda pandêmica, devido ao avanço da variante delta da covid-19, a enfermidade recuou 16% no país, pois a média móvel de mortes por covid em sete dias atingiu 765 pessoas.
Indicadores mundiais
Estados Unidos
*Dow Jones Futuro (EUA), +0,42%
*S&P 500 Futuro (EUA), +0,33%
*Nasdaq Futuro (EUA), +0,28%
Europa
*FTSE 100 (Reino Unido), +0,38%
*Dax (Alemanha), +0,18%
*CAC 40 (França), +0,89%
*FTSE MIB (Itália), +0,55%
Ásia
*Nikkei (Japão), +1,78% (fechado)
*Shanghai SE (China), +1,45% (fechado)
*Hang Seng Index (Hong Kong), +1,05% (fechado)
*Kospi (Coreia do Sul), +0,97% (fechado)
Commodities e bitcoin
*Petróleo WTI, +3,09%, a US$ 64,06 o barril
*Petróleo Brent, +3,16%, a US$ 67,24 o barril
*Bitcoin, +1,71%, a US$ 50.177,88
Sobre o minério: **Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian com queda de 1,05%, cotados a 757 iuanes, equivalente hoje a US$ 116,68 (nas últimas 24 horas).
USD/CNY = 6,49
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