Ibovespa fecha em baixa de 0,49%, aos 117.471,67 pontos

O Ibovespa fechou o pregão desta segunda-feira (23) em baixa de 0,49%, aos 117.471,67 pontos. Trata-se de um declínio discreto influenciado pelo cenário político-fiscal brasileiro.

A queda de braço entre os Poderes tem deixado o mercado fora do prumo. Executivo e Judiciário trocam farpas e o Legislativo segue equilibrando o dia a dia como pode.

O dólar, por sua vez, também encerrou o dia em baixa de 0,05%, a R$ 5,3820, depois de oscilar entre R$ 5,3460 e R$ 5,4022.

No exterior, o Dow fechou positivo em 0,61% (35.335,71 pontos), enquanto o S&P 500 também encerrou no azul, sendo 0,85% (4.479,51).

Já o Nasdaq renovou hoje o seu recorde histórico de fechamento, ao encerrar o dia em alta de 1,55%, aos 14.942,65 pontos.

Entre os commodities, o petróleo Brent fechou em alta de 5,48% (US$ 68,75) e WTI subiu 5,63% (US$ 65,64).

Ibovespa: Juros – Brasília

Outro indicador importante, os juros futuros voltaram a subir forte, principalmente entre os contratos longos, refletindo as preocupações do mercado com os riscos fiscal e político.

Em relação à aprovação da reforma do Imposto de Renda, o parlamentar diz pretender colocar o texto novamente em votação, nesta terça-feira, entretanto, nem mesmo o governo tem convicção quanto à aprovação da proposta.

Também pesa contra o governo a Pec dos Precatórios, visto que coloca a credibilidade fiscal do governo em xeque.

Voltando aos juros, o DI para janeiro de 2022 subiu para 6,715% (de 6,717% na 6ªF).

Coronavírus

Levantamento do consórcio de imprensa mostra que o Brasil registrou 331 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando no domingo (22) 574.574 óbitos desde o início da pandemia.

Desta forma, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 765, a menor desde o dia 7 de janeiro deste ano. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -16% e aponta tendência de queda. É o primeiro dia de queda após 11 dias seguidos de estabilidade.