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Economia

Divergência entre EUA e México pode encarecer preço de carros no Brasil

As nações estão em discussão sobre termos referentes ao novo acordo da América do Norte. México corre risco de perder espaço industrial.

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Carros

Uma divergência entre México e Estados Unidos (EUA) pode fazer os preços dos automóveis dispararem. Os pontos de contradição entre as nações dizem respeito ao novo tratado da América do Norte. O acordo entrou no lugar do antigo Nafta. 

Segundo o país mexicano, fabricantes de veículos podem sair dos países que envolvem o bloco. Por isso, o governo local, solicitou a consulta com os EUA a fim de resolver a situação.

De forma objetivo, os EUA estabeleceram um modo próprio para medir a isenção de impostos aos veículos. No caso, se trata de uma forma única para analisar o conteúdo regional de um determinado automóvel. Essa decisão gerou receio dos mexicanos em relação à saída de fabricantes do setor.

Em outras palavras, a divergência trata sobre a identificação da origem dos componentes automotivos. De acordo com o governo do país, graves danos econômicos podem ser gerados dessa questão.

Para entendimento

Em 2020, o Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA, sigla em inglês), substituiu o Nafta. A proposta partiu do governo do ex-presidente norte-americano Donald Trump. Seu objetivo era elevar a economia dos EUA.

Mesmo visando a redução fiscal, o acordo encareceu a produção de automóveis no México. Dessa forma, a indústria automotiva pode perder interesse no país.

Contudo, após a solicitação de consulta, os EUA têm 30 dias para responder. Sendo que também possuem 75 dias para entrar em um acordo viável.  Caso o prazo seja ultrapassado, pode ser solicitada uma reunião formal com os integrantes do tratado.

Impacto no Brasil

O Brasil é um importador de veículos mexicanos, por conta do acordo de livre comércio que tem com o país. Caso as fabricantes decidam parar a produção no México, o Brasil será obrigado a buscar novos parceiros. 

Nessa busca, a taxação de encargos pode ser maior, sem contar a variação cambial. Com isso, a tendência é a de que os preços aumentem ainda mais em território brasileiro. Isso, claro, se os EUA não chegarem a um acordo.

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