Agronegócio
Paralisação da Hidrovia Tietê-Paraná pode gerar R$ 3 bilhões de prejuízos
Operações do transporte de carga, que já estavam reduzidas, foram paralisadas na última semana
A paralisação do transporte de carga na Hidrovia Tietê-Paraná iniciada nesta sexta-feira (27) deve gerar perdas de R$ 3 bilhões para o setor, afetando principalmente a produção agrícola, segundo o Sindicato dos Despachantes Aduaneiros.
“O impacto para esse ano já está sendo calculado diretamente entre produtores e empresas que dependem do setor e a situação deve se estender daqui até dezembro”, explica o presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros, Luizio Risso.
Para este ano, a expectativa era um aumento de 10% a 15% em relação aos anos anteriores. Mas a estiagem derrubou a previsão de crescimento. Na semana passada, a hidrovia, que está limitada pelo nível baixo do Rio Tietê e, viu 90% das barcaças paralisando suas atividades. Por conta da situação, cerca de 80% dos funcionários do setor também foram demitidos. No fim de semana, o transporte pelo rio foi totalmente interrompido.
Atualmente, o porto opera no limite mínimo da capacidade: com 2,20 metros de profundidade. O sistema de vazão em ondas ainda possibilita o funcionamento parcial da hidrovia, mas o trajeto é arriscado. Cerca de 30 embarcações estão ancoradas no porto intermodal de Pederneiras desde junho, quando o nível começou a baixar. As embarcações que se arriscam a passar pelo ponto mais crítico estão com capacidade de carga reduzida, em, no máximo, 30%.
Com a queda no movimento, as empresas de transporte aquaviário estão demitindo os trabalhadores. Segundo a Administração Geral dos Portos, 80% dos funcionários do porto de Pederneiras já foram dispensados.
A hidrovia
A Tietê-Paraná é uma das principais vias de escoamento da produção agrícola brasileira. Possui 2,4 mil quilômetros de extensão e possibilita o transbordo e os produtos de várias partes do país até o porto de Santos.
A situação atual afeta a logística do agronegócio e põe em risco o escoamento de grãos. A condição pode refletir no bolso do consumidor, já que, na falta da hidrovia, a alternativa rodoviária acaba se tornando uma opção para produtor rural. Contudo, ela é mais cara e o reajuste deve ser repassado.

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