Conecte-se conosco

Agronegócio

Secretaria da Agricultura emite alerta fitossanitário para cigarrinha do milho no Rio Grande do Sul

O alerta fitossanitário emitido foi baseado nos relatos de ocorrência recente do inseto-vetor nas lavouras já nos estágios iniciais da safra

Publicado

em

Um alerta fitossanitário para ocorrência da cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) nas lavouras de milho do Rio Grande do Sul, foi emitido pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR).

O alerta fitossanitário emitido foi baseado nos relatos de ocorrência recente de Dalbulus maidis nas lavouras já nos estágios iniciais da safra e nos estudos e monitoramentos das lavouras de milho afetadas desenvolvidos pela Secretaria da Agricultura e pela Emater, sob a coordenação do Mapa, além da previsão de poucas chuvas e as infestações da safra anterior.

De acordo com Ricardo Felicetti, chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da SEAPDR, é importante fazer o controle especialmente neste momento do início do plantio, no qual repercutirá na condição de infestação para o restante da safra. “Nós solicitamos a atuação dos colegas em orientar entidades, cooperativas, empresas de insumos, responsáveis técnicos e produtores rurais nas ações de rotina, adicionando este alerta às atividades”, destaca.

As principais recomendações são:

Eliminar plantas de milho espontâneas da entressafra, utilizar cultivares tolerantes à cigarrinha e enfezamento, efetuar o tratamento fitossanitário de sementes, efetuar o plantio do milho evitando a proximidade de lavouras novas a lavouras mais velhas ou áreas com ocorrência de infestação anterior, evitar semeadura sucessiva de milho na mesma área, otimizar o planejamento da cultura, preferindo períodos ótimos em detrimento de semeaduras tardias, objetivar diminuir as perdas de grãos durante a colheita, efetuar o controle da cigarrinha do milho conforme orientação técnica.

De abril a maio deste ano, o monitoramento foi realizado em 151 municípios do estado, sendo as maiores pragas observadas na época. Nesse período, foram coletadas 179 amostras na plantação de milho. As amostras foram enviadas ao Laboratório Federal de Goiás (LFGO) para identificação de patógenos associados ao complexo de atordoamento do milho e coleta de dados para caracterização epidemiológica.

Em 44% das amostras, as análises identificaram a presença dos patógenos associados ao enfezamento. “Isso evidencia o risco de aumento da ocorrência de enfezamento do milho nesta safra, já que é a cigarrinha que transmite esses patógenos e eles estão ocorrendo em diversas regiões do estado”, afirma Felicetti.

Jornalista desde 2015. Pós graduada em Comunicação e Marketing desde 2020. Contadora de histórias desde sempre.

Publicidade
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

MAIS ACESSADAS