Agronegócio
Agilidade no financiamento de imóvel facilita a vida do agricultor rural
Após a otimização das etapas da análise dos documentos e informatização, a média para contratação das operações diminuiu de 2 anos para até 6 meses
Segundo o Ministério da Agricultura, o prazo de análise das propostas de financiamento para aquisição e estruturação de imóveis rurais através do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF), ficará menor. Após a otimização das etapas da análise dos documentos e informatização, a média para contratação das operações diminuiu de 2 anos para até 6 meses.
De acordo com César Halum, secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Mapa, a intenção é desburocratizar e ampliar o acesso dos agricultores familiares ao crédito fundiário. “Para isso, o Mapa está qualificando o processo de tramitação das contratações e garantindo mais rapidez à concessão de financiamento para os trabalhadores rurais brasileiros que mais precisam”, afirma.
Para reduzir o tempo de espera, o Mapa simplificou o fluxo de tramitação das propostas de financiamento, com o propósito de garantir mais eficiência ao programa. Anteriormente, possuía um total de 14 etapas e agora passou a contar com 6 etapas. Além disso, outra ação lançada, por meio de parceria entre o Mapa e a Secretaria de Governo Digital, foi a implementação do serviço digital Obter Crédito – Terra Brasil.
A nova plataforma dispensa a necessidade de entrega de documentação física ao governo federal, possibilitando que o envio do Projeto Técnico de Financiamento e toda a documentação do candidato a beneficiário do vendedor e do imóvel rural seja feita de forma totalmente digital.
O Mapa ainda contou com a parceria do Banco do Brasil para a utilização do serviço digital Obter Crédito – Terra Brasil e a tramitação digital das propostas, para que fossem liberados 22 contratos de financiamento para agricultores e produtores rurais.
Para obter financiamento para compra ou estruturação de propriedade e receber orientações sobre o acesso ao crédito (PNCF), o trabalhador rural deve procurar a empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) do seu município.
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